
«João Rendeiro é um dos investidores mais ousados e respeitados no mercado financeiro português. Neste livro ("Testemunho de um Banqueiro"), Rendeiro desvenda a sua estratégia de fazer negócios e investir na Bolsa, bem como a melhor forma de sobreviver à crise financeira despoletada pelo "subprime"», afirma João Cravinho no prefácio.
Hoje, o advogado e líder da Associação de Clientes do BPP, Luís Miguel Henrique, considerou que apenas pecam por tardias as medidas para arrestamento dos bens de João Rendeiro e congelamento das contas de outros ex-gestores do banco.
Segundo o Correio da Manhã, a casa onde mora João Rendeiro, o fundador do Banco Privado Português (BPP), no exclusivo condomínio da Quinta Patino, em Cascais, está registada num sociedade estrangeira, sediada num offshore, que já teve duas moradas diferentes. A mansão do lote 81, que está actualmente avaliada em 2,1 milhões de euros, é propriedade da empresa Corbes Group Limited, que a adquiriu em Maio de 2000 com recurso a um empréstimo do Banco Bilbao Vizcaya no valor de 250 mil euros.
Luís Miguel Henrique recordou que desde Dezembro foram apresentadas queixas-crime, sem que até agora os clientes defraudados tenham tido "conhecimento de qualquer ex-administrador ter sido ouvido".
Segundo disse ao Diário de Notícias o socialista João Cravinho, actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), "é amigo" do ex-presidente do BPP”, mantendo a propósito da João rendeiro, que "chegar mais alto pelo seu próprio mérito, com toda a limpeza, é também apontar caminhos aos outros, um pouco como quem abre portas a futuras marés que levantam os barcos à medida que a linha de água sobe."
A imprensa portuguesa de hoje avança que o ex-presidente do Banco Privado Português, João Rendeiro, viu os bens arrestados e que tanto as contas de Rendeiro como de outros ex-gestores do banco foram congeladas "por suspeita de fraude fiscal".
Nos últimos meses, escrevia no dia 24 de Maio o Correio da Manhã, muita coisa mudou na vida de João Rendeiro:
“Passou de um banqueiro de sucesso que 'venceu nos mercados' (como dizia na capa do seu livro lançado em Novembro do ano passado) para o homem que deixou o banco privado perto da falência. E muitos foram aqueles com quem privou que agora lhe viraram as costas. A última vez que apareceu em público foi numa assembleia geral do BPP, de onde saiu derrotado pelos accionistas que recusaram as suas propostas para recuperar o banco. Não dá entrevistas, não comenta as acusações que lhe são imputadas. Refugia-se na sua casa na Quinta Patino. Mas há coisas de que não abdica. Saiu da reunião e foi para o Hotel Ritz. Há poucas semanas foi visto a almoçar no Eleven (um dos restaurantes mais caros de Lisboa), do qual foi fundador com mais 11 empresários. Em Fevereiro, também não perdeu a oportunidade de viajar para Madrid para ir à conhecida ARCO, feira de arte contemporânea”.
Hoje, o advogado e líder da Associação de Clientes do BPP, Luís Miguel Henrique, considerou que apenas pecam por tardias as medidas para arrestamento dos bens de João Rendeiro e congelamento das contas de outros ex-gestores do banco.
Segundo o Correio da Manhã, a casa onde mora João Rendeiro, o fundador do Banco Privado Português (BPP), no exclusivo condomínio da Quinta Patino, em Cascais, está registada num sociedade estrangeira, sediada num offshore, que já teve duas moradas diferentes. A mansão do lote 81, que está actualmente avaliada em 2,1 milhões de euros, é propriedade da empresa Corbes Group Limited, que a adquiriu em Maio de 2000 com recurso a um empréstimo do Banco Bilbao Vizcaya no valor de 250 mil euros.
Luís Miguel Henrique recordou que desde Dezembro foram apresentadas queixas-crime, sem que até agora os clientes defraudados tenham tido "conhecimento de qualquer ex-administrador ter sido ouvido".
Segundo disse ao Diário de Notícias o socialista João Cravinho, actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), "é amigo" do ex-presidente do BPP”, mantendo a propósito da João rendeiro, que "chegar mais alto pelo seu próprio mérito, com toda a limpeza, é também apontar caminhos aos outros, um pouco como quem abre portas a futuras marés que levantam os barcos à medida que a linha de água sobe."
A imprensa portuguesa de hoje avança que o ex-presidente do Banco Privado Português, João Rendeiro, viu os bens arrestados e que tanto as contas de Rendeiro como de outros ex-gestores do banco foram congeladas "por suspeita de fraude fiscal".
Nos últimos meses, escrevia no dia 24 de Maio o Correio da Manhã, muita coisa mudou na vida de João Rendeiro:
“Passou de um banqueiro de sucesso que 'venceu nos mercados' (como dizia na capa do seu livro lançado em Novembro do ano passado) para o homem que deixou o banco privado perto da falência. E muitos foram aqueles com quem privou que agora lhe viraram as costas. A última vez que apareceu em público foi numa assembleia geral do BPP, de onde saiu derrotado pelos accionistas que recusaram as suas propostas para recuperar o banco. Não dá entrevistas, não comenta as acusações que lhe são imputadas. Refugia-se na sua casa na Quinta Patino. Mas há coisas de que não abdica. Saiu da reunião e foi para o Hotel Ritz. Há poucas semanas foi visto a almoçar no Eleven (um dos restaurantes mais caros de Lisboa), do qual foi fundador com mais 11 empresários. Em Fevereiro, também não perdeu a oportunidade de viajar para Madrid para ir à conhecida ARCO, feira de arte contemporânea”.
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