O primeiro-ministro guineense disse hoje, em Lisboa, que apenas regressa no próximo dia 12 a Bissau. Pelos vistos não há golpe, ou tentativa de golpe, ou simulação de tentativa de golpe, que altere os planos de Carlos Gomes Júnior.
Embora diga (o que é o mais elementar) que está a acompanhar os acontecimentos das últimas horas em que, oficialmente, os Serviços de Inteligência inviabilizaram uma tentativa de golpe, Carlos Gomes Júnior aproveita a civilização de Lisboa para fazer contas à vida.
É claro que a versão oficial é sempre a mesma: Carlos Gomes Júnior aproveita a estada na capital portuguesa para tratamentos médicos.
"Só dia 12 é que estou em Bissau", frisou Carlos Gomes Júnior, declinando comentar os acontecimentos de hoje, marcados pelo assassínio de Baciro Dabó, um dos candidatos às presidenciais do próximo dia 28, bem como de Hélder Proença, antigo ministro da Defesa.
Mortes que, segundo o Governo que suponho - sem ter a certeza - ainda é liderado por Carlos Gomes Júnior, se deveram ao facto de Baciro Dabó e Hélder Proença terem resistido à ordem de prisão por envolvimento numa alegada tentativa de golpe de Estado.
Entretanto, a CPLP e similares continuam a cantar e a rir, pouco se importando com o facto de os pobres guineenses (a esmagadora maioria) só conhecerem uma forma de deixarem de o ser. E essa forma é usar, não um enxada, uma colher de pedreiro ou um computador, mas antes uma Kalashnikov.
Aliás, se estiverem indecisos na escolha, não faltará gente da CPLP e similares a dizer-lhes que tem umas quantas AK-47 a baixo preço.
É claro que a versão oficial é sempre a mesma: Carlos Gomes Júnior aproveita a estada na capital portuguesa para tratamentos médicos.
"Só dia 12 é que estou em Bissau", frisou Carlos Gomes Júnior, declinando comentar os acontecimentos de hoje, marcados pelo assassínio de Baciro Dabó, um dos candidatos às presidenciais do próximo dia 28, bem como de Hélder Proença, antigo ministro da Defesa.
Mortes que, segundo o Governo que suponho - sem ter a certeza - ainda é liderado por Carlos Gomes Júnior, se deveram ao facto de Baciro Dabó e Hélder Proença terem resistido à ordem de prisão por envolvimento numa alegada tentativa de golpe de Estado.
Entretanto, a CPLP e similares continuam a cantar e a rir, pouco se importando com o facto de os pobres guineenses (a esmagadora maioria) só conhecerem uma forma de deixarem de o ser. E essa forma é usar, não um enxada, uma colher de pedreiro ou um computador, mas antes uma Kalashnikov.
Aliás, se estiverem indecisos na escolha, não faltará gente da CPLP e similares a dizer-lhes que tem umas quantas AK-47 a baixo preço.
1 comentário:
Caríssimo Orlando Castro,
Que podem essas organizações internacionais fazer? Invadir a Guiné-Bissau? Os seus comentários mostram ignorância em matéria de direito internacional. É que, embora se matem, não há pressupostos para uma intervenção externa. Aliás, este é um país (digo porque o conheço bem) onde não se sabe viver sem a kalashnikov na mão, porque não é um país verdadeiro.
Cumprimentos
Arnaldo Vieira Coutinho
Enviar um comentário