Integrado na iniciativa “Falar África”, o “Alto Hama” teve o prazer e o privilégio de estar acompanhado por Fernando Cunha Araújo: “Chocolate Não Amargo”; Isabel Pires de Carvalho: “Manteiga de Cacau”; Rodrigues Miguel: “Quissonde”; Vera Ribeiro: “Pedra Dura”; Marta Santos: “Gita”; Liana Tinôco Ferreira: “Vivências”; João Carlos: “As hienas também choram” e José Alberto Silva: “Começar pelo Intervalo”.
Entre as principais perguntas sobre este meu livro figura a razão do título: Alto Hama. Por isso, creio que nunca é demais voltar a dizer o porquê deste nome.
Alto Hama é uma pequena localidade da minha amada Angola. É, igualmente, o nome da secção que assino (por especial, e também eterna, amizade do António Ribeiro) no Notícias Lusófonas.
Alto Hama é, tal como a localidade, um cruzamento que dá acesso a todos os pontos de vista. No entanto, se a minha liberdade termina onde começa a dos outros, também a dos outros termina onde começa a minha.
Além de tudo, importa dizê-lo, crónica no NL, blogue e livro são um desafio para quem faz da escrita uma forma de vida. Tarefa impossível? Não. Mas mesmo que o fosse eu estaria na primeira linha. É que o possível faço eu todos os dias.
Eis porque os inimigos são para o Alto Hama um estímulo (sobretudo aos que saídos das latrinas no nanismo intelectual o comentam nos corredores da mediocridade) .
Sobram, felizmente, os amigos que representam o melhor da vida. Amigos que me estendem a mão quando tropeço numa pedra mas, sobretudo, tiram a pedra antes de eu passar e que – reconheço – dificilmente saberei quem são.
Foto de arquivo: Apresentação do “Alto Hama” em Lisboa. Fernando Frade (a quem o livro é dedicado), Gervásio Viana (Casa de Angola) e o autor.
2 comentários:
Amigo, apesar do meu computador me alertar, do meu telefone apitar, foi-me impossível ir até à Feira do Livro. As minhas desculpas, mas por vezes a vida obriga-nos a desviar-nos das nossas intençóes.
Um abraço
carlos furtado
Amigo, apesar do meu computador me alertar, do meu telefone apitar, foi-me impossível ir até à Feira do Livro. As minhas desculpas, mas por vezes a vida obriga-nos a desviar-nos das nossas intençóes.
Um abraço
carlos furtado
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