Há práticas do MPLA que a UNITA critica mas que, intramuros, faz igual ou pior. A "Rádio Despertar" é um exemplo disso. Os dirigentes do Galo Negro queriam - à semelhança da Rádio Nacional de Angola (RNA) em relação ao partido no poder - a emissora conferisse um tratamento especial às suas actividades. O director não aceitou. Bateu com a porta.O jornalista e director da "Rádio Despertar", Alexandre Solombe, apresentou recentemente o seu pedido de demissão à direcção da UNITA devido a supostos desentendimentos com o secretário para Comunicação e Marketing do Galo Negro, Adalberto da Costa Júnior, apurou NL em Luanda junto de fonte segura.
"O (Alexandre) Solombe deixa a rádio por não ter aceite fazer jornalismo partidário. Ele era muito pressionado por alguns elementos do partido. Isso criou um mal estar clima entre ele e alguns membros da direcção do partido, sobretudo com Adalberto Júnior", revelou a nossa fonte.
O pedido de demissão do jornalista, segundo a nossa fonte, já foi aceite pela direcção da UNITA, o que vai levar, nos próximos dias, a direcção do segundo maior partido angolano a procurar no mercado um profissional experimentado para dirigir a emissora.
A "Rádio Despertar, emissora comercial criada ao abrigo dos Acordos de Paz em Angola, funciona desde 2006 e substituiu a antiga Voz da Resistência do Galo Negro (VORGAN), emissora da UNITA.A "Rádio Despertar" possui correspondentes em Cabinda, Uíge, Benguela e Huíla.
Manchete de hoje do Notícias Lusófonas/Jorge Eurico

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