O presidente do BPI, banco presente em Angola desde 1996, diz que não há corrupção no país. Em entrevista ao Diário Económico, Fernando Ulrich considerou que as declarações polémicas de Bob Geldof "não têm sentido nenhum". E tem com certeza razão. Pelo menos fala por experiência própria (está há 12 anos em Angola).
Questionado sobre a polémica recente à volta das declarações de Bob Geldof, que num evento promovido pelo BES em Lisboa disse que "Angola é um país gerido por criminosos", Ulrich diz que as declarações "não têm sentido nenhum". Todos gostaríamos de acreditar.
O BPI tem em Angola o Banco Fomento e Angola, sendo este o seu principal activo internacional. Actualmente, o banco está em negociações com a empresa estatal angolana Sonangol para a venda de uma posição de 49% no BFA. Fernando Ulrich diz que a experiência do BPI em Angola não mostra um país corrupto.
Aqui tem toda a razão. O país não é corrupto. Corruptos são, penso eu, os que (des)governam o país. Aliás, Geldof falou de um país gerido por criminosos e não de um país criminoso.
"O BPI nunca pagou nada a ninguém para obter nada em troca como nem nunca ninguém nos pediu nada para fazer o que quer que fosse em troca", disse ao "Diário Económico". Estamos esclarecidos.
Ulrich desvaloriza também o facto da petrolífera estatal Sonangol ter tirado as contas do BFA por este não ter suportado as condições de uma operação de financiamento para o Estado angolano.
"Isso também já me aconteceu em Portugal com entidades públicas e privadas que não gostaram de alguma coisa que eu fiz ou que não fiz", conta o responsável. Ai sim? Bom…
O BPI tem em Angola o Banco Fomento e Angola, sendo este o seu principal activo internacional. Actualmente, o banco está em negociações com a empresa estatal angolana Sonangol para a venda de uma posição de 49% no BFA. Fernando Ulrich diz que a experiência do BPI em Angola não mostra um país corrupto.
Aqui tem toda a razão. O país não é corrupto. Corruptos são, penso eu, os que (des)governam o país. Aliás, Geldof falou de um país gerido por criminosos e não de um país criminoso.
"O BPI nunca pagou nada a ninguém para obter nada em troca como nem nunca ninguém nos pediu nada para fazer o que quer que fosse em troca", disse ao "Diário Económico". Estamos esclarecidos.
Ulrich desvaloriza também o facto da petrolífera estatal Sonangol ter tirado as contas do BFA por este não ter suportado as condições de uma operação de financiamento para o Estado angolano.
"Isso também já me aconteceu em Portugal com entidades públicas e privadas que não gostaram de alguma coisa que eu fiz ou que não fiz", conta o responsável. Ai sim? Bom…
1 comentário:
Não brinque comigo, senhor banqueiro. Que eu conheço desde o tempo em que ele era jornalista. Não brinque connosco, Fernando Ulrich. Geldof disse o que disse e todo o cidadão tem o direito de discordar dele. A isso chamo Liberdade e Democracia. O que não há em Angola, creio. Fique-se com a sua, que eu fico com a minha.
Talvez Lisboa não fosse o sítio mais indicado para o fazer. Os interesses do BPI e de outros em Angola são importantes. E logo numa reunião promovida pelo BES...
Tratar-se-á de uma luta de galos banqueiros? Dois são demasiados para um só poleiro?
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