Questionado sobre a polémica recente à volta das declarações de Bob Geldof, que num evento promovido pelo BES em Lisboa disse que "Angola é um país gerido por criminosos", Ulrich diz que as declarações "não têm sentido nenhum". Todos gostaríamos de acreditar.
O BPI tem em Angola o Banco Fomento e Angola, sendo este o seu principal activo internacional. Actualmente, o banco está em negociações com a empresa estatal angolana Sonangol para a venda de uma posição de 49% no BFA. Fernando Ulrich diz que a experiência do BPI em Angola não mostra um país corrupto.
Aqui tem toda a razão. O país não é corrupto. Corruptos são, penso eu, os que (des)governam o país. Aliás, Geldof falou de um país gerido por criminosos e não de um país criminoso.
"O BPI nunca pagou nada a ninguém para obter nada em troca como nem nunca ninguém nos pediu nada para fazer o que quer que fosse em troca", disse ao "Diário Económico". Estamos esclarecidos.
Ulrich desvaloriza também o facto da petrolífera estatal Sonangol ter tirado as contas do BFA por este não ter suportado as condições de uma operação de financiamento para o Estado angolano.
"Isso também já me aconteceu em Portugal com entidades públicas e privadas que não gostaram de alguma coisa que eu fiz ou que não fiz", conta o responsável. Ai sim? Bom…
O BPI tem em Angola o Banco Fomento e Angola, sendo este o seu principal activo internacional. Actualmente, o banco está em negociações com a empresa estatal angolana Sonangol para a venda de uma posição de 49% no BFA. Fernando Ulrich diz que a experiência do BPI em Angola não mostra um país corrupto.
Aqui tem toda a razão. O país não é corrupto. Corruptos são, penso eu, os que (des)governam o país. Aliás, Geldof falou de um país gerido por criminosos e não de um país criminoso.
"O BPI nunca pagou nada a ninguém para obter nada em troca como nem nunca ninguém nos pediu nada para fazer o que quer que fosse em troca", disse ao "Diário Económico". Estamos esclarecidos.
Ulrich desvaloriza também o facto da petrolífera estatal Sonangol ter tirado as contas do BFA por este não ter suportado as condições de uma operação de financiamento para o Estado angolano.
"Isso também já me aconteceu em Portugal com entidades públicas e privadas que não gostaram de alguma coisa que eu fiz ou que não fiz", conta o responsável. Ai sim? Bom…
1 comentário:
Não brinque comigo, senhor banqueiro. Que eu conheço desde o tempo em que ele era jornalista. Não brinque connosco, Fernando Ulrich. Geldof disse o que disse e todo o cidadão tem o direito de discordar dele. A isso chamo Liberdade e Democracia. O que não há em Angola, creio. Fique-se com a sua, que eu fico com a minha.
Talvez Lisboa não fosse o sítio mais indicado para o fazer. Os interesses do BPI e de outros em Angola são importantes. E logo numa reunião promovida pelo BES...
Tratar-se-á de uma luta de galos banqueiros? Dois são demasiados para um só poleiro?
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