Antigamente, ou nem tanto quanto isso, quando os donos do poder (tenha ele sido comprado pelos votos ou pela força) ouviam falar de Jornalistas (não confundir com produtores de conteúdos) pegavam logo na pistola. Pegavam e muitas vezes utilizavam. Hoje, embora continuem a existir pistolas, quando ouvem falar de Jornalistas (e ouvem cada vez menos) pegam logo no telefone ou no computador. Portugal já utiliza com razoável quantidade meios sofisticados para atingir os mesmos fins. Não é preciso dar um, ou quantos forem precisos, tiro no Jornalista. É quase a mesma coisa, embora mais subtil e não menos eficaz. Um simples mail ou telefonema para o sítio certo são (mais do que) suficientes.
O poder das ideias acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista (digo eu) seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado.
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