O meu amigo Emanuel Lopes (se calhar é mau para ti eu tratar-te por amigo, mas se é a verdade…) escreveu-me a corrigir alguns dos dados do meu texto «E o povo continua a morrer... com fome». As correcções são mais do que oportunas, embora o substrato continue válido. Ou seja, o povo continua a morrer à fome e, em muitos casos, leva porrada por refilar:
«As quotas referidas no artigo estão trocadas: a Endiama tem 32,8%, a Alrosa 32,8%, a Daumonty, braço financeiro do Grupo Leviev, de Israel 18% e a Odebrecht 16,4.
A empresa é um modelo em Angola. Por vários motivos:Primeiro porque desenvolveu paralelamente com a mineração, políticas sociais dirigidas aos seus trabalhadores, com a construção de habitações e infra-estruturas sem paralelo no resto do país;
Segundo porque tem apresentado regularmente e publicamente as suas contas, dizendo quanto vende, quanto lucra e quanto paga ao Estado em impostos.
Terceiro, porque a sua produção não desaparece, de vez em quando, como acontece com muitas das participadas pela Endiama.
De referir também que os diamantes da Catoca são referidos como não sendo diamantes de primeira, mas mesmo assim permitiram (pelo menos em termos de encaixe de impostos e de lucros) que o Estado angolano ganhe com a mineração.
Não costumo elogiar as empresas estatais ou as empresas participadas pelas empresas estatais angolanas, mas considerando o que a SMC tem feito e como tem feito, acho que é um exemplo a seguir.
Se todas funcionassem assim muito mudaria em Angola.»
Sem comentários:
Enviar um comentário