sábado, setembro 13, 2008

E viva a Embaixada do MPLA em Lisboa

A especialidade eleitoral do MPLA, de fraude em fraude até aos 80%, passou também por outras habilidades, algumas dos quais nas ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos.

Ou seja, a Embaixada do MPLA (que não de Angola) em Portugal registou e validou a inscrição eleitoral de algumas pessoas próximas do regime, seleccionadas a dedo ou a cartão.

Como os meios de comunicação do regime (TPA em Angola e RTP em Portugal) se fartaram de só transmitir imagens apologéticas do MPLA, foi possível – por exemplo – ver um membro da Direcção da Casa de Angola de Lisboa numa secção de voto, em Luanda.

E não foi caso único. A Embaixada do MPLA em Portugal pagou as viagens, pelo menos as viagens, a todos aqueles de quem tinha garantias de que iriam votar no MPLA.

Democraticamente, como convém, os outros não só não foram registados como tiveram de ficar por Lisboa. A bem da Nação, dirá com certeza José Eduardo dos Santos.

2 comentários:

ELCAlmeida disse...

Meu caro,
Pensei que só eu tivesse vislumbrado a presença da tal pessoa mas pelos vistos houve quem mais a visse.
Ainda assim, não sei se lhe foi dada como membro de direcção ou não. É que se foi dado não foi a todos. Pelo menos eu não fui contemplado e segundo sei houve mais uma pessoa com quem comentei ter visto a pessoa colega de Direcção que também não foi beneficiado com essa benesse.
Um abraço
Eugénio Almeida

Anónimo disse...

Que horror! um angolano a votar em Luanda! Quem diria?

Bem, fez o ÁguaLusa, que se pirou de Luanda, para vir vomitar nas televisões portuguesas. Esses, sim, são angolanos de pura cepa! A mesma sorte não teve a família do Tchingunji ( nem se pirou para cá,nem votou lá,porque o Savimbi lha dizimou completamente!

Isso são outras contas! - Dirão o Orlando e Sô Almeida!

Gosto mesmo é de demokratas!

Katalayo

Alberto