O Governo angolano prevê uma taxa de crescimento económico de 11,8 por cento em 2009, admitindo um certo abrandamento devido à crise internacional, e pretende criar 320 mil novos empregos, afirmou hoje o primeiro-ministro.
Paulo Kassoma, que apresentou o Orçamento Geral do Estado para 2009 e o Plano Nacional do Governo na Assembleia Nacional, referiu que para 2009 o país terá um quadro macroeconómico assente na taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), situada em 11,8 por cento, prevendo-se uma inflação anual de 10 por cento.
Segundo o chefe do Governo, que pediu à Assembleia Nacional que aprove os dois documentos, o PIB resultante da actividade não petrolífero será de 15,9 por cento, enquanto as provenientes do petróleo continuam a representar o grosso das receitas do Estado (84,9 por cento), estimando-se que a produção de petróleo seja de 739,7 milhões de barris.
O Governo pretende ainda criar 320 mil novos empregos, reduzindo a taxa de desemprego para menos de 22,5 por cento.
Paulo Kassoma disse, no entanto, que se prevê "um certo abrandamento explicado pelo contexto da crise internacional financeira, petrolífera e alimentar, que certamente influenciará negativamente a expectativa de desenvolvimento económico mundial, em particular, das economias com as quais Angola mais se relaciona".
No entanto, segundo o primeiro-ministro, o desempenho da economia angolana para 2008 demonstra "grande robustez" em termos de crescimento do PIB, prevendo-se que a meta de 15,6 por cento estabelecida pelo Governo no seu Programa Económico seja ultrapassada.
"As projecções do desenvolvimento económico para 2009, tanto para o Plano Nacional, como para o OGE têm o seu enquadramento geral nos objectivos do Programa de Desenvolvimento de médio prazo 2009/2012 que estabelece como objectivos a promoção da unidade, coesão nacional e a consolidação da democracia e suas instituições", salientou.
O objectivo do Governo é também "estimular o desenvolvimento do sector privado e apoiar o desenvolvimento nacional, a par da promoção do desenvolvimento harmonioso do território e o reforço à inserção e competitividade de Angola no contexto internacional", disse o primeiro-ministro, destacando também a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento humano dos angolanos.
As políticas orçamentais incidirão na sustentabilidade e racionabilidade da despesa pública, na melhoria da eficiência do sector público e da arrecadação fiscal.
O Orçamento Geral do Estado e o Plano Nacional do Governo deverão ser debatidos pelos deputados Assembleia Nacional no próximo dia 13, com intervenções dos líderes das diferentes bancadas parlamentares.
O OGE para o próximo ano está avaliado em 3,176 biliões de cuanzas (32,2 mil milhões de euros) e a despesa orçamental deverá aumentar, em termos reais, cerca de 42,9 por cento, face à execução efectiva de 2007.
A maior fatia da despesa destina-se ao sector social, nomeadamente a educação e a saúde, com 34,5 por cento. Seguem-se os sectores da administração e serviços públicos gerais (29,2 por cento) e o sector económico (14,7 por cento).
Segundo o chefe do Governo, que pediu à Assembleia Nacional que aprove os dois documentos, o PIB resultante da actividade não petrolífero será de 15,9 por cento, enquanto as provenientes do petróleo continuam a representar o grosso das receitas do Estado (84,9 por cento), estimando-se que a produção de petróleo seja de 739,7 milhões de barris.
O Governo pretende ainda criar 320 mil novos empregos, reduzindo a taxa de desemprego para menos de 22,5 por cento.
Paulo Kassoma disse, no entanto, que se prevê "um certo abrandamento explicado pelo contexto da crise internacional financeira, petrolífera e alimentar, que certamente influenciará negativamente a expectativa de desenvolvimento económico mundial, em particular, das economias com as quais Angola mais se relaciona".
No entanto, segundo o primeiro-ministro, o desempenho da economia angolana para 2008 demonstra "grande robustez" em termos de crescimento do PIB, prevendo-se que a meta de 15,6 por cento estabelecida pelo Governo no seu Programa Económico seja ultrapassada.
"As projecções do desenvolvimento económico para 2009, tanto para o Plano Nacional, como para o OGE têm o seu enquadramento geral nos objectivos do Programa de Desenvolvimento de médio prazo 2009/2012 que estabelece como objectivos a promoção da unidade, coesão nacional e a consolidação da democracia e suas instituições", salientou.
O objectivo do Governo é também "estimular o desenvolvimento do sector privado e apoiar o desenvolvimento nacional, a par da promoção do desenvolvimento harmonioso do território e o reforço à inserção e competitividade de Angola no contexto internacional", disse o primeiro-ministro, destacando também a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento humano dos angolanos.
As políticas orçamentais incidirão na sustentabilidade e racionabilidade da despesa pública, na melhoria da eficiência do sector público e da arrecadação fiscal.
O Orçamento Geral do Estado e o Plano Nacional do Governo deverão ser debatidos pelos deputados Assembleia Nacional no próximo dia 13, com intervenções dos líderes das diferentes bancadas parlamentares.
O OGE para o próximo ano está avaliado em 3,176 biliões de cuanzas (32,2 mil milhões de euros) e a despesa orçamental deverá aumentar, em termos reais, cerca de 42,9 por cento, face à execução efectiva de 2007.
A maior fatia da despesa destina-se ao sector social, nomeadamente a educação e a saúde, com 34,5 por cento. Seguem-se os sectores da administração e serviços públicos gerais (29,2 por cento) e o sector económico (14,7 por cento).
1 comentário:
Vou fingir que acredito e esperar (sentado) para vêr isso a acontecer.
Fico tambem à espera do tal milhão de casas.
Bom fim de semana e um abraço.
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