O governo dos Estados Unidos vai apoiar as autoridades da Guiné-Bissau na luta contra o narcotráfico “que é uma ameaça real” para o país, afirmou hoje a embaixadora norte-americana, Márcia Bernicat. Mas será que os que supostamente mandam no país estão interessados em acabar com o narcotráfico?
A diplomata norte-americana foi hoje recebida em audiência pelo Presidente guineense, João Bernardo “Nino” Vieira, a quem transmitiu a disponibilidade do seu governo para “prestar todo o apoio” na luta contra a droga.
“O meu governo, o congresso e eu própria estamos prontos para prestar todo o apoio e ajuda às autoridades guineenses para que possam lutar contra o tráfico de droga que é uma ameaça contra a Guiné-Bissau”, disse Márcia Bernicat.
A embaixadora norte-americana na Guiné-Bissau, que contude reside em Dacar, Senegal, disse que visita Bissau “num momento histórico” para o seu país e para a Guiné-Bissau.
Ou seja, “é importante que esta visita decorra dias depois de um grande evento que é a eleição do novo Presidente nos Estados Unidos e antes de um outro grande evento que são as eleições legislativas na Guiné-Bissau”, precisou Bernicat. É isso aí! São coisas similares... a bem da democracia.
“Somos dois países democráticos que vivem um momento histórico”, disse a diplomata norte-americana. São o quê? “Democráticos”, terá mesmo dito Márcia Bernicat, certamente confundindo a beira da estrada com a estrada da Beira.
Sobre o futuro, Márcia Bernicat afirmou desconhecer a data da reabertura da embaixada norte-americana em Bissau (encerrada desde 1999, na sequência da guerra civil), mas prometeu “mais presença de norte-americanos” na Guiné-Bissau.
Apesar de abos os países serem, no dizer da embaixadora, democráticos, vai fazer dez anos que a Embaixada está fechada.
Apesar de abos os países serem, no dizer da embaixadora, democráticos, vai fazer dez anos que a Embaixada está fechada.
“Temos grandes perspectivas em trabalhar com as autoridades da Guiné-Bissau. Mais norte-americanos virão à Guiné-Bissau, para trabalhar com as autoridades do país”, concluiu Márcia Bernicat e lá foi de regresso ao Senegal.
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