«E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia».
A frase, a ideia, o conteúdo e sei lá mais o quê é de Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, o maior partido da Oposição em Portugal.
Não está mal. Para já, a par da suspensão do processo de avaliação dos professores, suspendia-se a democracia. Mas, ao que me parece, isso não será suficiente. E não sendo, se calhar o melhor era até suspender o país, não por seis meses mas aí por seis anos.
Lisboa poderia falar directamente com Madrid e, como em tempos, entregar a gestão da coisa (coisa significa Portugal) ao pessoal de José Luis Rodríguez Zapatero ou, já agora, de Mariano Rajoy.
Não? Espanhóis não? E que tal Marrocos? Ou deveria Portugal ir ainda mais para Sul?
É que se assim não for, e como diz o meu amigo Paulo Silva no seu Colina de Cristal, “não tarda nada ainda nos aparece por aí um Sebastião qualquer de bota cardada e vamos entender, calmamente, que o salvador da Pátria chegou”.
E por algum do ruído ouvido recentemente em algumas paradas militares, não me admirava que as botas, cardadas ou não, estejam com vontade de marchar, marchar contra a democracia.
1 comentário:
Acho isso uma maldade,eu até nem gosto dela,mas depois de ouvir o que ela disse,acho que foi em tom irónico,já o maior traidor um tal de Mario Soares,disse que em democracia nunca se podia fazer uma reforma contra os professores ou contra os juizes,será que estava a fazer o elogio ao Salazar.
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