As fronteiras da Guiné-Bissau estarão encerradas das zero horas de sábado até as zero horas de domingo, como medida de segurança da polícia para as eleições presidenciais antecipadas do próximo dia 28.
"Vinte e quatro horas antes da votação as fronteiras têm que ser encerradas. Isso vai acontecer das zero horas de sábado às zero horas de domingo. Todas as fronteiras do país, marítimas, aéreas e terrestres vão estar fechadas", disse Armando Nhaga, comissário-geral adjunto da Polícia de Ordem Pública (POP).
De acordo com o subcomissário da POP, o fecho das fronteiras faz parte de um conjunto de medidas em curso, no âmbito da segurança eleitoral, desde o passado dia 8, e que serão executadas até a publicação dos resultados da votação de domingo.
Armando Nhaga afirmou que "um dispositivo policial bastante forte" está no terreno, constituído por 3.998 homens, fornecidos pelos ministérios do Interior (polícias) e Defesa (militares) os quais estão a operar desde o dia 8 em todo o território da Guiné-Bissau.
"Estamos preparados e garantimos toda a segurança ao acto eleitoral durante 24 horas, até a publicação dos resultados", disse ainda o coronel Armando Nhaga, explicando que cada um dos 11 candidatos ao escrutínio de domingo têm dois elementos da polícia de intervenção rápida a vigiá-lo durante 24 horas.
A sede da Comissão Nacional de Eleições (CNE), em Bissau tem 26 homens, entre polícias e militares, enquanto que as sedes das Comissões Regionais de Eleições (CRE), no interior, contam, cada uma, com dois polícias.
O responsável da policia pediu, contudo, à CNE que faça o seu trabalho, distribuindo a "tempo e horas" os materiais da votação, nomeadamente as urnas eleitorais, os boletins, os cadernos com os nomes dos eleitores, entre outros, para que se evite os atrasos que acabam em manifestações, às vezes, violentas.
"Apelamos à CNE que faça o seu trabalho. Que coloque os materiais nos locais indicados a tempo e horas, mas também avisamos os eleitores, caso surja qualquer problema com os atrasos, não vamos permitir distúrbios. Quem tiver algo a reclamar que o faça em sede própria, na CNE, mas não nas ruas, criando distúrbios", defendeu o coronel Nhaga.
No dia da votação, viaturas sem autorização de circulação, passada pelos ministérios do Interior e da Defesa ou pela CNE serão aprisionadas, avisou o subcomissário da POP, esperando a colaboração de todos.
"Queremos que o processo decorra com tranquilidade e sem problemas de segurança", sublinhou Armando Nhaga.
Se dúvidas existissem quanto à enorme dúvida que é a própria Guiné-Bissau bastaria, digo eu, meditar nas afirmações de Armando Nhaga.
Isto de supostamente pôr um polícia em cada esquina (veja-se a exactidão: 3.998), de supostamente encerrar as fronteiras, de supostamente só as viaturas autorizadas poderem circular, apenas (com)prova que a Guiné-Bissau (tal como está agora) só supostamente é um país.
1 comentário:
Se a Guiné não é um país, o que será?
... Uma colónia incapaz de se governar a si mesma??
Enviar um comentário