A produção de petróleo de Angola manteve-se em Maio, pelo segundo mês consecutivo, como a maior de África, acima da nigeriana, que tem sido afectada por greves e atentados contra instalações petrolíferas.
Segundo estimativas hoje divulgadas pela agência de informação Bloomberg, com base em dados dos operadores do mercado petrolífero, Angola produziu 1,91 milhões de barris de petróleo em Maio, acima dos 1,9 milhões de barris da Nigéria.
Nos próximos meses, os programas de exportação conhecidos - de petrolíferas como a BP, Total, Chevron ou Exxon Mobil - apontam para valores superiores em Angola.
Em Julho, as exportações deverão rondar os 1,86 milhões de barris diários, sem contar com as do campo Palanca, ainda não divulgadas, que normalmente rondam os 950 mil barris mensais (cerca de 32 mil diários).
Em Agosto, e igualmente sem os dados do Palanca, os dados da agência apontam uma subida de 1,6 por cento, para os 1,89 milhões de barris.
A produção angolana aumentou no ano passado 18 por cento, para uma média diária de 1,61 milhões de barris, segundo dados da Agência Internacional de Energia.
Angola está desde o início deste ano sujeita pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), cartel a que aderiu em 2007, a uma quota de produção diária de 1,9 milhões de barris.
O país lusófono é actualmente origem de cinco por cento das importações petrolíferas norte-americanas (496 mil barris diários) e no primeiro trimestre do ano foi o principal fornecedor de petróleo da China, ultrapassando a Arábia Saudita, graças a um aumento de 55 por cento nas suas exportações para o país asiático.
1 comentário:
Tantas riquezas impedidas de explorar durante imensos anos, por um país pobre e pequenino como Portugal.
Um povo tão atrasado, que só deixava explorar hortas e café e mandioca.
Mas guardado está o bocado.!
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