domingo, agosto 31, 2008

«Chatham House» arrasa pseudo-liberdades
criadas pelo MPLA para mascarar a ditadura

A Chatham House (Instituto Britânico de Relações Internacionais) não tem dúvidas quanto ao que se passa em Angola e, no seu mais recente relatório, fala do difícil acesso à informação quer dos angolanos quer dor partidos da oposição, de intimidações de eleitores e, é claro (só, de facto, não vê quem quer ser cego), da utilização de recursos públicos pelo MPLA.

Eis porque a Chatham House admite que a credibilidade das eleições de sexta-feira pode sair afectada.

O Instituto Britânico de Relações Internacionais admite que a participação eleitoral seja fraca, diz existir "intimidações de eleitores" e afirma que a credibilidade das eleições é minada “pela homogeneidade que existe entre o Estado e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA)".

Ou seja, que Estado, Governo e MPLA são uma e a mesma coisa... há já 33 anos.

A Chatham House denuncia a utilização em proveito próprio do MPLA dos recurdos públicos, acrescentando que o processo eleitoral é "conduzido e supervisionado por duas comissões diferentes, ambas controladas pelo Estado". Ou seja, ambas controladas pelo MPLA.

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