O secretário de Informação do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Norberto dos Santos Kuata Kanaua, pediu (isto é) à organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) para “não interferir nos assuntos internos de Angola”. Como era de esperar, só quem alinha nas verdades oficiais tem direito a dizer se sua justiça. Nada de novo no reino de Eduardo dos Santos.
Norberto dos Santos reagia a um relatório divulgado pela HRW (ver Human Rights Watch diz que em Angola há intimidação dos media e da Oposição) que considera que “estão ameaçadas” as perspectivas de uma votação livre e justa nas eleições de 5 de Setembro em Angola.
Para o secretário de Informação do MPLA, é óbvio que a HRW não leu o manual sobre o que deve ser visto e relatado sobre Angola. Nele se diz que a única verdade é a do MPLA.
No documento, recorde-se, a HRW diz que entre Março e Junho deste ano realizou uma pesquisa em Luanda, capital do país, e nas províncias de Huambo, Bié, Cabinda e Benguela, onde concluiu que o governo angolano “não está a cumprir plenamente o seu dever de garantir o direito de eleições livres”.
“Menos de um mês antes das eleições está claro que os angolanos não podem fazer campanha eleitoral sem intimidações ou pressões. A não ser que esta situação mude agora, os angolanos não serão capazes de exercer o seu voto de maneira livre”, afirma Georgette Gagnon, diretora para a África da “Human Rights Watch”.
Ao que o Alto Hama apurou, o MPLA esqueceu-se de enviar à HRW uma tradução do tal manual e boas maneiras sobre o que deve ser publicado. Manual esse que, contudo, está a chegar em quantidade às diferentes frentes de combate, até mesmo às que se desenvolvem na diáspora. Em alguns casos é acompanhado por um cartão de visita em forma de... cheque.
Para o secretário de Informação do MPLA, é óbvio que a HRW não leu o manual sobre o que deve ser visto e relatado sobre Angola. Nele se diz que a única verdade é a do MPLA.
No documento, recorde-se, a HRW diz que entre Março e Junho deste ano realizou uma pesquisa em Luanda, capital do país, e nas províncias de Huambo, Bié, Cabinda e Benguela, onde concluiu que o governo angolano “não está a cumprir plenamente o seu dever de garantir o direito de eleições livres”.
“Menos de um mês antes das eleições está claro que os angolanos não podem fazer campanha eleitoral sem intimidações ou pressões. A não ser que esta situação mude agora, os angolanos não serão capazes de exercer o seu voto de maneira livre”, afirma Georgette Gagnon, diretora para a África da “Human Rights Watch”.
Ao que o Alto Hama apurou, o MPLA esqueceu-se de enviar à HRW uma tradução do tal manual e boas maneiras sobre o que deve ser publicado. Manual esse que, contudo, está a chegar em quantidade às diferentes frentes de combate, até mesmo às que se desenvolvem na diáspora. Em alguns casos é acompanhado por um cartão de visita em forma de... cheque.
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