Mais de 68% da população angolana vive em pobreza extrema. A taxa estimada de analfabetismo é de 58%, enquanto a média africana é de 38%.
Entre 1997 a 2001, Angola consagrou à educação uma média de 4,7% do seu orçamento, enquanto a média consagrada pela SADC foi de 16,7%.
É verdade que a economia está a crescer, mas está a crescer mal, quer na estrutura da produção interna, quer na distribuição da riqueza nacional: 76% da população vive em 27% do território.
Mais de 80% do Produto Interno Bruto é produzido por estrangeiros. Mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% de uma população de cerca de 18 milhões de angolanos.
A injustiça social e a exclusão afectam quase todos os angolanos. O MPLA fundamenta a sua estratégia para enclausurar a liberdade de escolha dos angolanos em cinco pontos:
- Dependência sócio-económica a favores, privilégios e bens, ou seja, o ‘cabritismo,” – este método é utilizado para amordaçar os dirigentes, quadros, deputados, governantes e militantes do Partido da situação e não só.
- A coação e ameaças são utilizadas para silenciar os jornalistas, sobretudo em Angola mas também noutros países.
- A violência física e a intolerância política são as formas preferidas para intimidar os militantes e simpatizantes da UNITA e não só.
- A coação e a instrumentalização são utilizadas contra as autoridades tradicionais e algumas entidades religiosas.
- A corrupção política e económica é, hoje como ontem, utilizada contra todos.
Os angolanos querem e merecem a mudança.
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