A sociedade política, partidária, social e económica de Portugal ainda é hoje, salvam-se poucas excepções, formada por gente que, da Esquerda à Direita, alimenta as suas raízes no marxismo-leninismo.
Em todos os sectores, nomeadamente e cada vez mais a nível dos órgãos de comunicação social, a realidade é a mesma. Ou porque os que mandam são desse tempo, ou porque os que passam a mandar aprenderam pela mesma cartilha.
Veja-se: Leline dizia que era vital “escolher entre os fiéis e só secundariamente se deve fazer a escolha dos mais competentes”.
Se cada um dos portugueses, passados 34 anos sobre o fim da ditadura, olhar para o lado, mas sobretudo para cima, verá que Leline está sempre presente, cada vez mais presente. Os fiéis, os do partido, os subservientes (é tudo sinónimos) são os que mais singram na vida.
Acresce que por terem formação “profissional” baseada na subserviência, estão sempre disponíveis para serem fiéis a qualquer senhor desde que este, é claro, esteja no poder.
Em bom português dir-se-á que viver não custa, o que custa é saber (ou ter de) viver no meio de tantos fiéis.
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