«Invejosos, hipócritas, falsos, bajuladores, vendidos, corruptos, cobardes, traidores, aldrabões, eis alguns dos epítetos que já ouvi ao longo da vida servir de brinde para os jornalistas.
Naturalmente, que em todas as classes profissionais existem os sérios e os desonestos, os camaradas e os falsos amigos. Na classe de jornalistas vi de tudo. Por um lado, os melhores seres humanos do mundo, por outro, os maiores crápulas batraquianos.
Os que mais me impressionaram foram os jornalistas que pouco ou nada tendo, a não ser a sua cultura universalista e a sua exímia forma de escrever, tirarem a camisa para não deixar um companheiro cair na lama. Pela negativa, aqueles que por inveja da carreira exemplar do colega do lado, lhe espetaram facas nas costas até à morte profissional.
A classe dos jornalistas não é solidária, não é unida, não é consciente das suas responsabilidades, não cumpre a ética e a deontologia, em suma, não tem carácter. É um montão de homens e mulheres que tenta ser elitista sem ter a formação indispensável para saber o que é um serviço em prol da comunidade e não do seu interesse egoista.
Hoje, no Porto, assistimos a mais um exemplo da vergonhosa acção de certos jornalistas. Um exemplo vivo do que representa a classe dos jornalistas.
A administração do jornal 'O Primeiro de Janeiro' fez uma golpada e deixou 32 jornalistas no desemprego sem lhes dar cavaco. Anunciou que o jornal estava falido. No dia seguinte já existia outra sociedade proprietária. Ao lado, prontos para o ataque, outros jornalistas abutres prontificaram-se a produzir um "novo" 'O Primeiro de Janeiro'.
E a vergonha é tanta que até anunciaram esta manhã na rádio que estava nas bancas um jornal com uma "nova e moderna imagem". Um horror de grafismo. A tal "nova" imagem é verdadeiramente a vergonha daqueles que traíram os colegas e que aceitaram a golpada, só possível num país onde a lei é só para ser cumprida pelos desgraçados da sorte.»
Nota: Eu, Orlando Castro, Jornalista com a Carteira Profissional número 925, subscrevo este texto publicado em:
Naturalmente, que em todas as classes profissionais existem os sérios e os desonestos, os camaradas e os falsos amigos. Na classe de jornalistas vi de tudo. Por um lado, os melhores seres humanos do mundo, por outro, os maiores crápulas batraquianos.
Os que mais me impressionaram foram os jornalistas que pouco ou nada tendo, a não ser a sua cultura universalista e a sua exímia forma de escrever, tirarem a camisa para não deixar um companheiro cair na lama. Pela negativa, aqueles que por inveja da carreira exemplar do colega do lado, lhe espetaram facas nas costas até à morte profissional.
A classe dos jornalistas não é solidária, não é unida, não é consciente das suas responsabilidades, não cumpre a ética e a deontologia, em suma, não tem carácter. É um montão de homens e mulheres que tenta ser elitista sem ter a formação indispensável para saber o que é um serviço em prol da comunidade e não do seu interesse egoista.
Hoje, no Porto, assistimos a mais um exemplo da vergonhosa acção de certos jornalistas. Um exemplo vivo do que representa a classe dos jornalistas.
A administração do jornal 'O Primeiro de Janeiro' fez uma golpada e deixou 32 jornalistas no desemprego sem lhes dar cavaco. Anunciou que o jornal estava falido. No dia seguinte já existia outra sociedade proprietária. Ao lado, prontos para o ataque, outros jornalistas abutres prontificaram-se a produzir um "novo" 'O Primeiro de Janeiro'.
E a vergonha é tanta que até anunciaram esta manhã na rádio que estava nas bancas um jornal com uma "nova e moderna imagem". Um horror de grafismo. A tal "nova" imagem é verdadeiramente a vergonha daqueles que traíram os colegas e que aceitaram a golpada, só possível num país onde a lei é só para ser cumprida pelos desgraçados da sorte.»
Nota: Eu, Orlando Castro, Jornalista com a Carteira Profissional número 925, subscrevo este texto publicado em:
3 comentários:
Que grandes verdades neste texto...
O Comércio do Porto foi também mais um bom mau exemplo...
Caro Orlando
Muito obrigado pela honrosa deferência.
Grande abraço
pauparatodaaobra.blogspot.com
De facto estou... pasmado!! O vocabulário é lindo isso não nego, mas chamar abutres a quem a única coisa errada que fez foi continuar a trabalhar e garantir o posto de trabalho...Antes demais, e para que não haja confusão, devo dizer que não sou jornalista, muito menos de O Primeiro de Janeiro, ou de O Norte Desportivo, sou apenas alguém que está solidário com aqueles que injustamente e ao que parece ilegalmente perderam os postos de trabalho. Mas não posso (nem consigo) compreender que se culpe os profissionais de O Norte Desportivo por toda esta lamentavel situação. a terminar deixo uma pergunta: O que faria a redacção do Janeiro, ou de outro qualquer órgão de comunicação social na mesma situação?
Força
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