A Conferência Episcopal (CE) apelou hoje para que os órgãos eleitorais do país actuem com "honestidade" nas eleições. Gostei de ler. É um apelo necessário, eventualmente tardio. Em carta pastoral, a conferência dos bispos católicos pede aos órgãos eleitorais que "procedam sempre em conformidade com a justiça e a lei, apresentando com honestidade estatísticas exactas".
"Aos órgãos de administração eleitoral apelamos a que não cedam a nenhuma tendência de partidarização das suas actividades nem se deixem corromper, por mais exaltantes que sejam as promessas, porque a causa do bem comum é sempre o maior do que qualquer tipo de compromisso", sublinha a CE.
Na mesma carta pastoral, os bispos católicos apelam para que os eleitores olhem para as qualidades dos candidatos, certificando-se da sua competência social, política e económica, para a resolução dos problemas do povo.
"Um líder honesto é aquele que não é corrupto nem tribalista, não favorece a uns em detrimento de outros, nem procura os seus próprios interesses ou do seu partido em prejuízo do interesse e do bem comum", lê-se no documento.
Que maravilha. Esclareça-se, contudo, que tudo isto se refere, ao contrário do que eu gostava, a Moçambique (que vai a votos em 2009) e não a Angola, que tem eleições dentro de dias. Fica o exemplo. O bom exemplo.
"Aos órgãos de administração eleitoral apelamos a que não cedam a nenhuma tendência de partidarização das suas actividades nem se deixem corromper, por mais exaltantes que sejam as promessas, porque a causa do bem comum é sempre o maior do que qualquer tipo de compromisso", sublinha a CE.
Alertando para o "crescente descrédito" em que caíram as instituições eleitorais, os líderes católicos acreditam que a "Comissão Nacional de Eleições e o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral têm, desta vez, melhores condições de se manifestarem neutros, evitando favoritismo para uns partidos em detrimento de outros".
Aos líderes das formações políticas que vão concorrer às eleições, a CE pede "que mostrem a sua capacidade de liderança fazendo tudo o que estiver ao seu alcance para que jamais se repitam os episódios de provocações, perturbações, violências e agressões que aconteceram no passado".
Na mesma carta pastoral, os bispos católicos apelam para que os eleitores olhem para as qualidades dos candidatos, certificando-se da sua competência social, política e económica, para a resolução dos problemas do povo.
"Um líder honesto é aquele que não é corrupto nem tribalista, não favorece a uns em detrimento de outros, nem procura os seus próprios interesses ou do seu partido em prejuízo do interesse e do bem comum", lê-se no documento.
Que maravilha. Esclareça-se, contudo, que tudo isto se refere, ao contrário do que eu gostava, a Moçambique (que vai a votos em 2009) e não a Angola, que tem eleições dentro de dias. Fica o exemplo. O bom exemplo.
Sem comentários:
Enviar um comentário