As duas formações da oposição do Zimbabué recusaram hoje participar num governo formado pelo Presidente Robert Mugabe enquanto as negociações para a partilha de poder não estiverem concluídas.
"É evidente que se Mugabe quer anunciar um novo governo isso será considerado uma declaração de guerra contra o povo", afirmou Nelson Chamisa, porta-voz do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) dirigido por Morgan Tsvangirai.
"Mugabe pensa que nos está a pressionar quando diz que vai formar um governo em breve. Mas nós recusamos qualquer participação num governo que seja em benefício pessoal (...)", afirmou Chamisa. "Temos o tempo do nosso lado, temos o povo connosco", advertiu.
A facção dissidente do MDC que, com os seus 10 deputados eleitos, pode fazer maioria no Parlamento com o MDC ou, aliando-se à União Nacional Africana-Frente Patriótica (ZANU-PF) manter maioritário o partido de Mugabe, recusou também fazer parte do governo, apesar de ter havido um acordo, numa primeira fase, com o chefe de Estado, durante as negociações.
Dos 210 deputados, 100 pertencem ao MDC, 99 à ZANU-PF, 10 à facção dissidente do MDC, havendo ainda um independente.
"O que nós esperamos é a conclusão do diálogo e a formação de um governo de transição com Mugabe e Tsvangirai", disse o porta-voz da facção dissidente do MDC, Edwin Mushoriwa.
O Presidente Mugabe afirmou que um governo vai "em breve" ser formado no Zimbabué, não obstante a ausência de um acordo de partilha de poder com a oposição, segundo a edição de hoje do jornal estatal zimbabueano The Herald.
"É evidente que se Mugabe quer anunciar um novo governo isso será considerado uma declaração de guerra contra o povo", afirmou Nelson Chamisa, porta-voz do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) dirigido por Morgan Tsvangirai.
"Mugabe pensa que nos está a pressionar quando diz que vai formar um governo em breve. Mas nós recusamos qualquer participação num governo que seja em benefício pessoal (...)", afirmou Chamisa. "Temos o tempo do nosso lado, temos o povo connosco", advertiu.
A facção dissidente do MDC que, com os seus 10 deputados eleitos, pode fazer maioria no Parlamento com o MDC ou, aliando-se à União Nacional Africana-Frente Patriótica (ZANU-PF) manter maioritário o partido de Mugabe, recusou também fazer parte do governo, apesar de ter havido um acordo, numa primeira fase, com o chefe de Estado, durante as negociações.
Dos 210 deputados, 100 pertencem ao MDC, 99 à ZANU-PF, 10 à facção dissidente do MDC, havendo ainda um independente.
"O que nós esperamos é a conclusão do diálogo e a formação de um governo de transição com Mugabe e Tsvangirai", disse o porta-voz da facção dissidente do MDC, Edwin Mushoriwa.
O Presidente Mugabe afirmou que um governo vai "em breve" ser formado no Zimbabué, não obstante a ausência de um acordo de partilha de poder com a oposição, segundo a edição de hoje do jornal estatal zimbabueano The Herald.
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