quinta-feira, agosto 28, 2008

Tirando o facto de a maioria
dos angolanos passar fome...

O general Hélder Vieira Dias, “Kopelipa”, também responsável pelos serviços secretos da Angola, pagou um milhão de euros por duas áreas no Douro (Portugal) para produzir vinho e exportar. E os 68% de angolanos que são gerados com fome, nascem com fome e morrem, pouco depois, com fome?

É claro que todos os filhos do MPLA ganham bem, tanto é o dinheiro que atiram literalmente ao ar para conquistar votos. Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, tudo está bem no reino do MPLA.

Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, tudo o resto é normal. Quintas, vivendas, bancos, empresas etc. fazem parte do cada vez maior leque de interesses dos poucos angolanos que têm milhões.

Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, é normal que os donos do poder (o MPLA) estendam as suas garras a outros países e ainda bem que consideram Portugal uma boa escolha. O reino luso a norte de Marrocos só tem a ganhar com estes investimentos. Depois de 500 anos de colonização já era tempo de ser o colonizador a ser colonizado.

Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, louvo a atitude do general “Kopelipa” que, para além de mostrar que ganha bem, não fez como outros que compram mas não dão a cara.

Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, acresce que a economia portuguesa está a ficar nas mãos da economia angolana e, pelo andar do que é conhecido, um dia destes ainda vamos ter outras grandes surpresas.

Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, Portugal vai assistir ao nascimento de novas estruturas empresariais, em quase todos os sectores – incluindo os da comunicação social – de modo a que seja mais fácil aos donos do poder em Angola dizer aos escravos portugueses como devem fazer as coisas para agradar ao colono angolano, não é assim engenheiro José Sócrates?

Tirando o facto de a maioria dos angolanos passar fome, fico à espera de ver mais alguns (sim, que já há muitos) sipaios portugueses fazerem a vénia ao chefe do posto angolano porque se o não fizerem sujeitam-se a “fuba podre, peixe podre e porrada se refilarem”.

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