
A manifestação de massas que congregou militantes, simpatizantes e amigos do partido provenientes de vários municípios de Luanda, traduziu-se numa festa em que sobressaíram as cores da sua bandeira (vermelho, preto e amarelo) e populares empunhando cartazes com várias mensagens: “MPLA - o caminho seguro para uma Angola melhor”, “MPLA: Angola a mudar para melhor” e “MPLA: a escolha certa para Angola”.
“Com as obras em toda a Angola reconstruindo tudo aquilo que a guerra partiu, recuperando o tempo perdido e construindo um país mais bonito, moderno, justo e humano, o MPLA e no seu programa de governo só promete ao povo aquilo que acha que pode realizar, mata a cobra e mostra o seu pau”, salientou Dino Matrosse.
Segundo o dirigente do partido no poder em Angola desde a independência (11 de Novembro de 1975), o MPLA não pode resolver todos os problemas de um dia para o outro, mas manifestou a convicção de que o MPLA caminha “seguro” para mudar Angola para “melhor”. De um dia para o outro, convenhamos, só consegue resolver os problemas dos angolanos de primeira...
“Como se a paz que vivemos e progresso que o país hoje vive não fosse um resultado da mudança causada pelo fim da guerra e não fosse o resultado de muita sabedoria, generosidade e espírito de tolerância, fraternidade e sentido de Estado na condução dos destinos do país pelo MPLA”, disse o secretário-geral deste partido, certamente ensaiando um número de humor para uma peça de segunda categoria.
Uma coisa é contudo lapidar, como disse Dino Matross: “Uma Nação sem memória se converte num país sem futuro”. É mesmo. Mas se os angolanos tiverem memória, sobretudo aqueles que foram e são tratados abaixo dos cães do ministro Kundy Paihama (Para o ministro Paihama os cães são mais importantes do que os angolanos), desta vez o MPLA vai sentir o gosto amargo da derrota política.
O também secretário-geral do MPLA considerou a implantação do sistema multipartidário em Angola um acto protagonizado pelo MPLA. Como? Não fosse a acção da UNITA (“Uma Nação sem memória se converte num país sem futuro”) e Angola ainda hoje seria uma ditadura de um só partido.
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