O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder em Angola desde a independência (11 de Novembro de 1975), concluiu hoje a sua pré-campanha eleitoral, com um comício na localidade de Zango, no município de Viana, reunindo dezenas de milhar de apoiantes. Prometeu um milhão, terão estado 200 mil. Assim se vê (ou não) a força do EME.
A manifestação de massas que congregou militantes, simpatizantes e amigos do partido provenientes de vários municípios de Luanda, traduziu-se numa festa em que sobressaíram as cores da sua bandeira (vermelho, preto e amarelo) e populares empunhando cartazes com várias mensagens: “MPLA - o caminho seguro para uma Angola melhor”, “MPLA: Angola a mudar para melhor” e “MPLA: a escolha certa para Angola”.
“Com as obras em toda a Angola reconstruindo tudo aquilo que a guerra partiu, recuperando o tempo perdido e construindo um país mais bonito, moderno, justo e humano, o MPLA e no seu programa de governo só promete ao povo aquilo que acha que pode realizar, mata a cobra e mostra o seu pau”, salientou Dino Matrosse.
Segundo o dirigente do partido no poder em Angola desde a independência (11 de Novembro de 1975), o MPLA não pode resolver todos os problemas de um dia para o outro, mas manifestou a convicção de que o MPLA caminha “seguro” para mudar Angola para “melhor”. De um dia para o outro, convenhamos, só consegue resolver os problemas dos angolanos de primeira...
“Como se a paz que vivemos e progresso que o país hoje vive não fosse um resultado da mudança causada pelo fim da guerra e não fosse o resultado de muita sabedoria, generosidade e espírito de tolerância, fraternidade e sentido de Estado na condução dos destinos do país pelo MPLA”, disse o secretário-geral deste partido, certamente ensaiando um número de humor para uma peça de segunda categoria.
Uma coisa é contudo lapidar, como disse Dino Matross: “Uma Nação sem memória se converte num país sem futuro”. É mesmo. Mas se os angolanos tiverem memória, sobretudo aqueles que foram e são tratados abaixo dos cães do ministro Kundy Paihama (Para o ministro Paihama os cães são mais importantes do que os angolanos), desta vez o MPLA vai sentir o gosto amargo da derrota política.
O também secretário-geral do MPLA considerou a implantação do sistema multipartidário em Angola um acto protagonizado pelo MPLA. Como? Não fosse a acção da UNITA (“Uma Nação sem memória se converte num país sem futuro”) e Angola ainda hoje seria uma ditadura de um só partido.
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