A chefe da missão de observação eleitoral da União Europeia, Luiza Morgantini, esclareceu ao início da tarde que só classificou como "desastre" as assembleias de voto que visitou e não todo o processo eleitoral das legislativas em Angola. Se mais tivesse visitado...Luiza Morgantini notou ainda que em Angola as pessoas pretendem votar, "sem intimidações", por quererem "uma Angola diferente, a caminhar e pela democracia", o que considera "muito importante".
Pretendem votar sem intimidações é bem diferente de votarem sem intimidações. Ou não será?
Em relação ao desempenho da Polícia Nacional, que tem na rua 70 mil agentes para garantir a segurança do escrutínio, revelou ter informações dos partidos políticos de que a corporação está a trabalhar com "imparcialidade".
É claro que Luiza Morgantini, para bem do MPLA, não vistou as secções de voto em que os polícias distribuiam votos e ensinavam a votar.
É claro que Luiza Morgantini, para bem do MPLA, não vistou as secções de voto em que os delegados do MPLA diziam aos eleitores que os atrasos se devem ao facto de os angolanos não estarem todos a votar no mesmo partido.
É claro que Luiza Morgantini, para bem do MPLA, não vistou as secções de voto em que os delegados do MPLA, nas zonas afectas à Oposição, diziam que não vale a pena estar nas longas filas porque poderão votar amanhã.
É claro que Luiza Morgantini, para bem do MPLA, não vistou as secções de voto em que os delegados do MPLA diziam aos eleitores que os atrasos se devem ao facto de os angolanos não estarem todos a votar no mesmo partido.
É claro que Luiza Morgantini, para bem do MPLA, não vistou as secções de voto em que os delegados do MPLA, nas zonas afectas à Oposição, diziam que não vale a pena estar nas longas filas porque poderão votar amanhã.
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