Prometer ao fim de 33 anos... de poder absoluto do MPLA que irá afastar aqueles que privilegiam os interesses pessoais revela, para além da falta de vergonha, a passagem de um atestado de menoridade intelectual aos angolanos.
Angola tem "necessidade de uma Constituição moderna para reforçar a democracia e o Estado de direito", afirmou o líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder há 33 anos), dando razão a todos aqueles que querem uma mudança. Tiveram tempo para tudo mas, mesmo assim, ainda querem mais, custe o que custar.
Discursando para uma multidão, numa arena em Kikolo, nos arredores da capital, José Eduardo dos Santos anunciou ainda uma reestruturação na orgânica do Governo "que permita a execução do programa do partido".
Eduardo dos Santos mostra, mais uma vez, que tem um gosto especial (tal como todo o MPLA) em gozar com a chipala dos angolanos, sobretudo com a daqueles 68% que sabem que a vida existe nas não a conhecem porque, há 33 anos, apenas conseguem sobreviver.
Hoje como presidente do MPLA, Eduardo dos Santos defendeu também a necessidade de "mudar a mentalidade das pessoas que põem os interesses pessoais acima dos interesses gerais", prometendo afastar "os elementos que estão a falhar e a prejudicar as políticas do governo".
É fartar vilanagem. Há 33 anos que os poucos que têm milhões continuam a ter mais milhões. Há 33 anos que os milhões que têm pouco continuam a ter cada vez menos. E vem agora, com toda a lata, o soba dos sobas dizer que quer fazer o que nunca o MPLA fez ao longo de 33 anos de poder absoluto.
O discurso do chefe de Estado (ou seria apenas do MPLA?) foi o momento mais alto do encerramento do comício do MPLA, em que estiveram também presentes a mulher e as filhas de José Eduardo dos Santos, igualmente donas do país e arredores (Portugal incluído).
A organização acreditava que estariam presentes em Kikolo dois milhões de pessoas, mas apesar de um número crescente de largas dezenas de milhar de apoiantes, a afluência ficou abaixo do esperado.
No seu discurso, José Eduardo dos Santos, vestindo uma camisa clara, em contraste com o vermelho e preto dominante na tribuna, afirmou que o grande desafio que o Governo tem pela frente "é o combate à fome e à pobreza".
Boa. E se o presidente, seja da República ou do MPLA, fosse gozar com o raio que o parta? Combater, agora, a fome e a pobreza? Depois de 33 anos de poder absoluto? Valha-nos Deus. É mesmo preciso ter toda a lata do mundo e arredores.
Angola tem "necessidade de uma Constituição moderna para reforçar a democracia e o Estado de direito", afirmou o líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder há 33 anos), dando razão a todos aqueles que querem uma mudança. Tiveram tempo para tudo mas, mesmo assim, ainda querem mais, custe o que custar.
Discursando para uma multidão, numa arena em Kikolo, nos arredores da capital, José Eduardo dos Santos anunciou ainda uma reestruturação na orgânica do Governo "que permita a execução do programa do partido".
Eduardo dos Santos mostra, mais uma vez, que tem um gosto especial (tal como todo o MPLA) em gozar com a chipala dos angolanos, sobretudo com a daqueles 68% que sabem que a vida existe nas não a conhecem porque, há 33 anos, apenas conseguem sobreviver.
Hoje como presidente do MPLA, Eduardo dos Santos defendeu também a necessidade de "mudar a mentalidade das pessoas que põem os interesses pessoais acima dos interesses gerais", prometendo afastar "os elementos que estão a falhar e a prejudicar as políticas do governo".
É fartar vilanagem. Há 33 anos que os poucos que têm milhões continuam a ter mais milhões. Há 33 anos que os milhões que têm pouco continuam a ter cada vez menos. E vem agora, com toda a lata, o soba dos sobas dizer que quer fazer o que nunca o MPLA fez ao longo de 33 anos de poder absoluto.
O discurso do chefe de Estado (ou seria apenas do MPLA?) foi o momento mais alto do encerramento do comício do MPLA, em que estiveram também presentes a mulher e as filhas de José Eduardo dos Santos, igualmente donas do país e arredores (Portugal incluído).
A organização acreditava que estariam presentes em Kikolo dois milhões de pessoas, mas apesar de um número crescente de largas dezenas de milhar de apoiantes, a afluência ficou abaixo do esperado.
No seu discurso, José Eduardo dos Santos, vestindo uma camisa clara, em contraste com o vermelho e preto dominante na tribuna, afirmou que o grande desafio que o Governo tem pela frente "é o combate à fome e à pobreza".
Boa. E se o presidente, seja da República ou do MPLA, fosse gozar com o raio que o parta? Combater, agora, a fome e a pobreza? Depois de 33 anos de poder absoluto? Valha-nos Deus. É mesmo preciso ter toda a lata do mundo e arredores.
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