Porque muitos, cada vez mais, fogem sem pensar, é preciso que alguns (cada vez menos) pensem sem fugir.
A campanha eleitoral em Angola revelou que o MPLA controla todo o aparelho do Estado e que os votantes preferem um prato cheio de fuba à promessa de uma panela a abarrotar de carne.
Para mim a estratégia do partido que comanda Angola desde 1975 continua a ser a de fingir, a de dar a ideia para o exterior que a democracia existe no país. Mas isso é falso. A democracia não é uma coisa abstracta. Tem parâmetros que a definem. E esses não existem.
Alguém vê os tribunais a julgar? Não. Alguém vê o Parlamento a legislar? Não. Alguém vê o Governo a governar? Não. Quem manda, quem se substitui aos tribunais, à Assembleia Nacional e ao Governo é uma entidade não eleita que dá pelo nome de Presidência da República.
Apesar de tudo, admito que é possível a democracia funcionar em Angola e, porque não dizê-lo?, em África. Mas será isso suficiente? Não. Não é. O mundo ocidental esteve, mais uma vez, de olhos fechados às vigarices, manipulações e intimidações levadas a cabo pelo MPLA.
E isso acontece porque o Ocidente vai – na minha opinião – querer continuar a ter boas relações que um regime corrupto e ditatorial. Porquê? Porque em democracia, como pretende a UNITA, isso não é possível.
Alguém vê os tribunais a julgar? Não. Alguém vê o Parlamento a legislar? Não. Alguém vê o Governo a governar? Não. Quem manda, quem se substitui aos tribunais, à Assembleia Nacional e ao Governo é uma entidade não eleita que dá pelo nome de Presidência da República.
Apesar de tudo, admito que é possível a democracia funcionar em Angola e, porque não dizê-lo?, em África. Mas será isso suficiente? Não. Não é. O mundo ocidental esteve, mais uma vez, de olhos fechados às vigarices, manipulações e intimidações levadas a cabo pelo MPLA.
E isso acontece porque o Ocidente vai – na minha opinião – querer continuar a ter boas relações que um regime corrupto e ditatorial. Porquê? Porque em democracia, como pretende a UNITA, isso não é possível.
Porque muitos, cada vez mais, fogem sem pensar, é preciso que alguns (cada vez menos) pensem sem fugir.
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