Em Angola, em dia de eleições legislativas, às 17 horas, ainda havia assembleias de voto que não tinham sido abertas. Nada mau, como convém (e de que maneira) aos que estão no poder há 33 anos.
Está instalada a confusão, é o que garantem os observadores internacionais. No entanto, o presidente da República e do MPLA, Eduardo dos Santos, avançou à televisão pública que "está tudo bem", garantindo que o acto eleitoral se está a desenrolar normalmente.
A chefe da missão de observadores da União Europeia, a eurodeputada italiana Luísa Morgantini, já denunciou a ausência de listas eleitorais e os atrasos na instalação do material de voto.
Foi também isso que constatou Valtér Cristóvão, jornalista da rádio Ecclesia em serviço especial para a Rádio Renascença, emissora portuguesa que foi impedida pelos democratas do regime do MPLA de enviar jornalistas a Angola.
Não se sabe ao certo a que horas fecham as urnas, devido à confusão instalada e há mesmo a hipótese de a votação se prolongar para amanhã.
Ou seja, tudo como previsto pelos donos do país.
Sem comentários:
Enviar um comentário