«Portugal deve assumir, sem complexos, que o investimento angolano é bem-vindo e deve aproveitar o seu capital de influência junto do poder de Luanda para promover uma democratização total e sem restrições do país.
Se não o fizer, como decorre de algumas teses que vão circulando em Lisboa, outros o farão e basta olhar para o que a China já está hoje a fazer em Luanda para perceber que isso seria um erro.
Não é necessário alinhar nos discursos fáceis sobre o crescimento económico em Angola que surpreende tudo e todos. Esse crescimento está assente numa riqueza natural, o petróleo, que só por si não vale um país, porque um país são, também, as suas pessoas e a sua cultura.
Mas também não é preciso alinhar nas teses fundamentalistas dos que querem virar as costas a um país que, em termos sociais e políticos, está tão próximo de nós. A partir deste fim-de-semana, abre-se uma nova página da política de Angola, fundamental para que a página económica seja sustentável a prazo.
E Portugal tem de ter mais do que duas ou três linhas de rodapé. »
António Costa em :
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/editorial/pt/desarrollo/1161179.html
António Costa em :
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