Portugal foi o país da União Europeia (UE) que mais contribuiu para o total de novos casos de infecção com VIH/Sida entre os consumidores de droga injectada em 2006, ano a que se referem dados hoje apresentados em Bruxelas.
É também a segunda principal porta de entrada da heroína na Europa, indica o relatório deste ano do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT).
De acordo com o relatório deste ano do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), apesar da "tendência decrescente", o país registou 703 novos casos naquele ano, seguido à distância pelo segundo colocado no "ranking", a Estónia, com 191 novos toxicodependentes infectados com o vírus.
Mesmo em países mais populosos, os números absolutos de novos casos de VIH/Sida ficam muito atrás do valor apurado em Portugal: o Reino Unido registou 187, a Alemanha 168, a França 167 e a Polónia 112.
No que toca às mortes induzidas pelo consumo de droga, Portugal ocupa o nono lugar entre os 27 países da UE e a Noruega, com uma taxa de 30 mortos por cada milhão de habitantes.
À cabeça surge a Estónia, com quase 75 mortes por milhão de habitantes, seguida do Luxemburgo (60), Dinamarca (55), Noruega (52), Reino Unido (48) e Irlanda (39).
Hungria (quatro), Eslováquia (cinco), Bulgária (seis) e República Checa (sete) são os países que surgem no fim da tabela, de acordo com os dados do OEDT.
Entre 1990 e 2006, foram registados pelos estados membros da UE 130 mil mortes provocadas pela droga, o que dá uma média anual entre os 6.500 e os 8.500 óbitos.
Estes números referem-se a mortes provocadas por "overdoses ou intoxicações" originadas pelo consumo excessivo de drogas.
Nota: Manchete do Notícias Lusófonas
http://noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21654&catogory=Manchete
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