O combate à seca e desertificação constitui o tema do primeiro instrumento assinado entre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a ONU, rubricado hoje em Istambul, Turquia.
E ando eu a dizer que a CPLP é um elefante branco. Que injustiça. Então não se vê que a rapaziada anda a trabalhar que se farta e até vai à Turquia assinar um acordo para combater a seca e a desertificação...
Domingos Simões Pereira, secretário-executivo da instituição que se diz lusófona, destacou a importância do documento, por se tratar do "primeiro documento que se cria" na relação da CPLP com as Nações Unidas. Pois. Estamos esclarecidos.
"A partir de agora, estão abertas as possibilidades de podermos avançar com acordos concretos que visam ajudar os países não só no reforço da capacidade institucional, na elaboração de projectos ligados ao combate à desertificação, como na procura de financiamentos", salientou.
Ou seja? Nada em concreto, tudo em abstracto, como convém a uma organização que sabe que tudo está bem nos seus membros, nomeadamente nos africanos, seja quanto ao narcotráfico ou à fome.
Ou seja? Nada em concreto, tudo em abstracto, como convém a uma organização que sabe que tudo está bem nos seus membros, nomeadamente nos africanos, seja quanto ao narcotráfico ou à fome.
O documento foi assinado pelos secretários-executivos da CPLP e da Convenção da ONU para o Combate à Desertificação, Luc Gnacadja, à margem dos trabalhos da 7ª Sessão do Comité de Revisão do Programa de Combate à Desertificação e da 1ª Sessão do Comité de Ciência e Tecnologia de Combate à Desertificação, que decorrerão até ao próximo dia 12, em Istambul.
De facto, se o nível da CPLP se medisse pelas presenças nos areópagos da política internacional... estaríamos na presença da uma grande organização. Mas como não é isso que dá de comer a quem tem fome (e são muitos milhões), nem saúde aos que estão doentes (e são também muitos), continuemos a cantar e a rir.
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