quarta-feira, abril 07, 2010

Regime angolano muda mais uma vez
a chefia militar na colónia de Cabinda

O Governo de Angola continua sem conseguir calar a força da razão que floresce na sua colónia de Cabinda. Prende civis, mata supostos guerrilheiros, atemoriza meio mundo mas, na verdade, continua com a espinha na garganta.

Do ponto de vista militar, o regime angolano vai tentando todas as soluções bélicas para ver se pela razão da força consegue domesticar os cabindas. Sem resultado.

Um das opções foi entregar o comando da região ao General Jack Raul, um oficial de quem o regime esperava que fosse capaz de partir a coluna a todos quantos, sobretudo na colónia de Cabinda, teimam em ser livres.

Chegado da Rússia onde recebera formação específica para tentar derrotar as forças que em Cabinda lutam por um dos seus mais elementares direitos: a independência, Jack Raul aparecia como o militar que iria pôr de joelhos os cabindas.

Não resultou. De joelhos os cabindas põem-se perante Deus. Perante os homens, mesmo que armados até aos dentes, estão sempre de pé.

Numa altura em que se teme e prevê que as Forças Armadas de Angola vão tentar, mais uma vez, arrasar a resistência (civil e militar) em Cabinda, a estratégia operacional passou agora para o novo salvador da pátria (do MPLA): o General Lúcio Gonçalves do Amaral que desempenha as funções de Chefe do Estado Maior-Adjunto do Exército.

Será mais um fracasso. Não que Lúcio Gonçalves do Amaral seja um mau militar, mas porque o regime angolano se esquece que só é derrotado quem deixa de lutar.

E, na verdade, deixar de lutar é coisa que não passa, e ainda bem, pela cabeça dos cabindas.

1 comentário:

Anónimo disse...

CABINDA LIVRE

CARLOS BRANDÃO