Façam o favor de continuar a pedir aos pobres dos países ricos para dar aos ricos dos países pobres, neste caso aos que são donos, embora alternadamente, da Guiné-Bissau.
No passado dia 17 de Fevereiro, o presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, dizia todo animado que a mesa-redonda de doadores para o país deveria realizar-se este mês, Abril.
"Todo o mundo apoiou a realização da conferência de doadores para a Guiné-Bissau", sublinhava Malam Bacai Sanhá, referindo a sua satisfação porque a cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tinha manifestado a "solidariedade da sub-região para a Guiné-Bissau e para apoiar a consolidar a situação de estabilidade em que o país já se encontra".
Recorde-se que a realização da mesa-redonda de doadores é fundamental para o governo guineense, que precisa de apoio financeiro para aplicar uma série de reformas ao nível da função pública, justiça e setor de defesa e segurança.
A comunidade internacional fez, contudo, saber que a realização da mesa-redonda iria depender da aprovação pelo parlamento do país da legislação para a reforma do sector de defesa e segurança.
Nem de propósito. Hoje os militares voltaram a mostar que para eles só conta a razão da força.
Mais recentemente, no dia 22 de Março, o militar que hoje foi obrigado pela tal razão da força a deixar a chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, afirmava em Lisboa que a Guiné-Bissau iria passar nos próximos meses à aplicação prática da reforma do seu sector da defesa e da segurança.
"O fundo já foi criado e esperamos dentro dos próximos meses avançar para a segunda parte deste processo", disse Zamora Induta, referindo-se à reforma que prevê a redução dos efectivos, a modernização das infra-estruturas e o retorno à estabilidade no país, com o afastamento dos militares da vida política.
O dirigente militar guineense, que falava no final de um encontro com o ministro da Defesa Nacional de Portugal, Augusto Santos Silva, disse ainda que o processo, nomeadamente a estruturação do fundo, tem estado a ser acompanhado por uma missão da União Europeia.
Mais recentemente, no dia 22 de Março, o militar que hoje foi obrigado pela tal razão da força a deixar a chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, afirmava em Lisboa que a Guiné-Bissau iria passar nos próximos meses à aplicação prática da reforma do seu sector da defesa e da segurança.
"O fundo já foi criado e esperamos dentro dos próximos meses avançar para a segunda parte deste processo", disse Zamora Induta, referindo-se à reforma que prevê a redução dos efectivos, a modernização das infra-estruturas e o retorno à estabilidade no país, com o afastamento dos militares da vida política.
O dirigente militar guineense, que falava no final de um encontro com o ministro da Defesa Nacional de Portugal, Augusto Santos Silva, disse ainda que o processo, nomeadamente a estruturação do fundo, tem estado a ser acompanhado por uma missão da União Europeia.
Dez dias depois foi detido e acusado pela actual (até quando?) chefia militar "de possuir um depósito de armas na sua residência, com mais de trinta espingardas AKM bem como outras munições”.
Recorde-se (e sempre que se falar da Guiné-Bissau é aconselhável usar o termo recordar) que para Junho está (estava?) prevista a realização de um encontro de alto nível das Nações Unidas para angariar capitais para o fundo da reforma.
Além disso, a mesa redonda de doadores para o país, prevista para o Outono e considerada fundamental para o governo aplicar uma série de reformas ao nível da função pública, justiça e outros sectores, incluindo também defesa e segurança, depende também dos avanços desta reforma, nomeadamente a aprovação pelo parlamento do país de toda a legislação.
Recorde-se (e sempre que se falar da Guiné-Bissau é aconselhável usar o termo recordar) que para Junho está (estava?) prevista a realização de um encontro de alto nível das Nações Unidas para angariar capitais para o fundo da reforma.
Além disso, a mesa redonda de doadores para o país, prevista para o Outono e considerada fundamental para o governo aplicar uma série de reformas ao nível da função pública, justiça e outros sectores, incluindo também defesa e segurança, depende também dos avanços desta reforma, nomeadamente a aprovação pelo parlamento do país de toda a legislação.
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