Mais uma vez e como é habitual no reino lusitano, os portugueses do norte pertecem a uma casta inferior e, por isso, o seu contributo voluntariamente obrigatório para os cofres lisboetas tem de ser maior.
Para sacar mais algum dinheiro para ajudar a pagar a António Mexia e similares, perdão, para ajudar o Programa de Estabilidade e Crescimento, o governo introduziu portagens nas SCUT. E, de novo, é a região Norte a mais prejudicada. Não é nada, aliás, que fuja à tradição centralizadora e à “antropofagia” de Lisboa.
É claro que, lendo a cartilha oficial, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirmou hoje que a introdução de portagens em três SCUT do norte e centro é uma "questão de justiça, equidade e solidariedade relativamente aquilo que é praticado em todo o país".
Estou como diz Rui Rio: “A minha posição relativamente às SCUT é conhecida desde há muitos anos. Aceito que haja portagens nas SCUT desde que seja um critério transversal e justo para todo o País”.
Quando o ministro diz que é uma questão de “justiça, equidade e solidariedade relativamente aquilo que é praticado em todo o país" esquece-se, como convém e é prática corrente nos areópagos da política lisboeta, que as alternativas a norte são bem, e de que maneira, piores do que noutras zonas.
Assim, as autoestradas sem custos para o utilizador, ditas SCUT, vão passar a partir de 1 de Julho... a ter custos para os utilizadores.
O ministro António Mendonça diz que "Portugal está a fazer um esforço notável de modernização de todo o sistema rodoviário", sendo que para financiar esse esforço "há que introduzir critérios de racionalidade económica geral e de justiça".
E é dentro desses critérios de racionalidade económica e justiça que o ministro situa, por exemplo, o que ganha António Mexia. Perdão, situa as SCUT.
"As SCUT custam ao país 700 milhões de euros por ano e o que está previsto com a introdução de portagens é uma receita de 120 milhões de euros. Ainda há 580 milhões de euros que terão que ser pagos por todos nós", frisou o governante. E se têm de ser pagos, creio que seria altura de cobrar mais uns impostos, ou não será?
Se os portugueses já estão quase a saber viver sem comer, bem poderiam fazer mais um esforço para ajudar o orçamento dos poucos que têm milhões e a quem faz falta mais uns trocados.
E pronto, a partir de 1 de Julho arranca o pagamento de portagens nas SCUT Norte/Litoral, Costa de Prata e Grande Porto. A bem da nação sulista e elitista dos portugueses de primeira.
Quando o ministro diz que é uma questão de “justiça, equidade e solidariedade relativamente aquilo que é praticado em todo o país" esquece-se, como convém e é prática corrente nos areópagos da política lisboeta, que as alternativas a norte são bem, e de que maneira, piores do que noutras zonas.
Assim, as autoestradas sem custos para o utilizador, ditas SCUT, vão passar a partir de 1 de Julho... a ter custos para os utilizadores.
O ministro António Mendonça diz que "Portugal está a fazer um esforço notável de modernização de todo o sistema rodoviário", sendo que para financiar esse esforço "há que introduzir critérios de racionalidade económica geral e de justiça".
E é dentro desses critérios de racionalidade económica e justiça que o ministro situa, por exemplo, o que ganha António Mexia. Perdão, situa as SCUT.
"As SCUT custam ao país 700 milhões de euros por ano e o que está previsto com a introdução de portagens é uma receita de 120 milhões de euros. Ainda há 580 milhões de euros que terão que ser pagos por todos nós", frisou o governante. E se têm de ser pagos, creio que seria altura de cobrar mais uns impostos, ou não será?
Se os portugueses já estão quase a saber viver sem comer, bem poderiam fazer mais um esforço para ajudar o orçamento dos poucos que têm milhões e a quem faz falta mais uns trocados.
E pronto, a partir de 1 de Julho arranca o pagamento de portagens nas SCUT Norte/Litoral, Costa de Prata e Grande Porto. A bem da nação sulista e elitista dos portugueses de primeira.
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