A Direcção Nacional do Comércio de Angola garantiu hoje que o país não vai ter falta de bens básicos no mercado durante o período eleitoral. A que (des)propósito vem este organismo abanar o papão da falta de bens? Estamos a caminho da reedição do cenário de 1992?
A garantia Direcção Nacional do Comércio de Angola surge quando em Luanda têm surgido rumores de que algumas pessoas estão a comprar alguns bens, como arroz e enlatados em quantidades significativas com o objectivo de precaver falhas no fornecimento neste período.
Rumores postos a circular por quem? Certamente por todos aqueles que à boca pequena, cumprindo ordens do MPLA, vão dizendo que a UNITA poderá reeditar a revolta de 1992. Ou seja, voltam a meter medo e a coagir os angolanos pela via da barriga. Mas será que os observadores internacionais que já estão no terreno não estão a ver o estrategema?
Repare-se na subtileza da estratégia do MPLA. O director Nacional do Comércio, Gomes Cardoso, garantiu ainda, citado pela Angop, que o Governo angolano traçou um programa de curto, médio e longo prazo, para garantir que os bens básicos não vão faltar no país. Ou seja, para terem que comer têm de contar com o MPLA, de votar no MPLA.
Esta posição foi transmitida pelo director Nacional do Comércio, Gomes Cardoso, citado pela agência de notícias angolana, Angop, sem que tenha sido adiantada justificação para esta garantia pública.
Por outras palavras, garantindo que não, o MPLA avisa que é possível que sim. Atirou a pedra e escondeu a mão (velha técnica estalinista, agora maquilhada pela arte brasileira), escondeu-se mas deixou o rabo de fora.
No entanto, registe-se, são estes boatos e estes alarmismos que podem funcionar como rastilho. É isso que o MPLA quer, é isso que aconselham todas as regras quando a vitória começa a ficar mais longe.
Por outras palavras, garantindo que não, o MPLA avisa que é possível que sim. Atirou a pedra e escondeu a mão (velha técnica estalinista, agora maquilhada pela arte brasileira), escondeu-se mas deixou o rabo de fora.
No entanto, registe-se, são estes boatos e estes alarmismos que podem funcionar como rastilho. É isso que o MPLA quer, é isso que aconselham todas as regras quando a vitória começa a ficar mais longe.
A garantia Direcção Nacional do Comércio de Angola surge quando em Luanda têm surgido rumores de que algumas pessoas estão a comprar alguns bens, como arroz e enlatados em quantidades significativas com o objectivo de precaver falhas no fornecimento neste período.
Rumores postos a circular por quem? Certamente por todos aqueles que à boca pequena, cumprindo ordens do MPLA, vão dizendo que a UNITA poderá reeditar a revolta de 1992. Ou seja, voltam a meter medo e a coagir os angolanos pela via da barriga. Mas será que os observadores internacionais que já estão no terreno não estão a ver o estrategema?
Repare-se na subtileza da estratégia do MPLA. O director Nacional do Comércio, Gomes Cardoso, garantiu ainda, citado pela Angop, que o Governo angolano traçou um programa de curto, médio e longo prazo, para garantir que os bens básicos não vão faltar no país. Ou seja, para terem que comer têm de contar com o MPLA, de votar no MPLA.
Lata não lhes falta. Não falta, não!
1 comentário:
- Mas porquê que o camarada não se assume logo como lobista pela UNITA?
- Quer assumir-se como jornalista mas o que anda a fazer é tão simplesmente propaganda anti-MPLA...
- Que tal apresentar trabalho sério?
- Que tal colocar a bandeira da UNITA em grande destaque na abertura de todas as suas páginas?
- É que eu, não sendo MPLA nem estando aqui a comentar como anónimo, posso assumir-me como um simples angolano, neutro e sem puxar o saco para nenhum dos lados, escondido com o rabo de fora...
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