Eugénio Costa Almeida, um dos maiores especialiats lusófonos em questões da... lusofonia deu uma entrevista à secção portuguesa da Rádio Deutsche Welle (Emissora de audiência mundial) onde analisou o início da campanha eleitoral em Angola.
Ao seu estilo (calmo e ponderado mesmo quando com vontade de partir tudo) o meu velho amigo Eugénio disse sobretudo duas coisas que para mim, menos ponderado e muito menos calmo, me parecem paradigmáticas.
A primeira é lapidar: A cabeça dos angolanos está politizada, mas a barriga não.
A outra é uma bandeira da luta que ele, eu e mais uma meia dúzia de malucos há muito defendemos: Angola não deve acabar com os ricos, deve – isso sim – acabar com os pobres. Nós habitualmente dizemos que poucos têm milhões e que milhões têm pouco, ou nada.
Aliás, gostei de um dia deste ter ouvido o presidente da UNITA, Isaias Samakuca, dizer num comício exactamente a mesma coisa.
A outra é uma bandeira da luta que ele, eu e mais uma meia dúzia de malucos há muito defendemos: Angola não deve acabar com os ricos, deve – isso sim – acabar com os pobres. Nós habitualmente dizemos que poucos têm milhões e que milhões têm pouco, ou nada.
Aliás, gostei de um dia deste ter ouvido o presidente da UNITA, Isaias Samakuca, dizer num comício exactamente a mesma coisa.
1 comentário:
Gosto mais de "acabar com a pobreza" e não com os pobres. Porque os de espírito nunca acabam...
Kandandu e obrigado pelas palavras.
Eugénio Almeida
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