Foi através do Eugénio Costa Almeida (mestre da Lusofonia que faz o favor de ser meu amigo) que tomei conhecimento que será hoje apresentado, às 21 horas na Bertrand Vasco da Gama, em Lisboa, o livro "O Problema de Cabinda Exposto e Assumido à Luz do Direito e da Justiça", do jurista Francisco Luemba, editadato pela Papiro Editora.
Até aqui nada de estranho a não ser que, para além de eu ter escrito o prefácio também deveria ser eu a fazer a apresentação do livro. Ou seja, a Papiro Editora “esqueceu-se” de me avisar, pelo que me impossibilita de estar presente.
Foi para mim uma honra e um privilégio escrever o prefácio desta obra que, aliás, considero vital para quem quiser perceber a razão pela qual os cabindas teimam em ser o que são, cabindas, e não angolanos.
Por razões a que a Editora chama de “falha de comunicação”, mas que para mim são apenas uma demonstração de incompetência, não me é fisicamente possível estar presente nesta apresentação como, aliás, era da mais elementar regra editorial.
Em Portugal, por norma, a culpa morre solteira. Há sempre, para utilizar a desculpa da Papiro Editora, “falhas de comunicação” que atiram as culpas para quem as não tem. No entanto, porque sou angolano, porque também – tal como os cabindas – sou o que sou e não o que os outros querem que eu seja, não poderia deixar de dizer com todas as letras que neste caso existiu uma falha grave por parte da Editora.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu que eu e muitos outros angolanos, portugueses ou cabindas tivessem a honra de assistir e testemunhar o lançamento do livro de Francisco Luemba.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu que este lançamento fosse devidamente divulgado junto dos meios de comunicação social lusófonos, até mesmo junto daqueles que em relação a Cabinda dizem apenas o que a ditadura de Luanda quer.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu igualmente que em Angola se tentasse divulgar uma obra imprescindível a todas as pessoas de bem.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu que estando Angola num período eleitoral, extensivo a Cabinda por força de ocupação que Angola tem no território, o assunto, o livro, estivesse na ribalta das acções de campanha.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que levou a Papiro Editora a esquecer que o apresentador do livro deveria saber a tempo e horas o local e a hora da apresentação. Nem mesmo o facto de eu trabalhar e viver na mesma cidade onde funciona a Editora evitou a “falha de comunicação” ou, na minha opinião, a incompetência.
Nem mesmo o facto de a Papiro Editora ter publicado recentemente um livro meu levou a que não existisse a tal “falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência.
Aliás, talvez por outra “falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, eu li o conteúdo deste livro embora não o conheça tal como será hoje apresentado.
Francisco Luemba, que escreveu uma grande obra sobre Cabinda, merecia mais respeito por parte da Papiro Editora. Os cabindas, os portugueses, os angolanos mereciam mais respeito por parte da Papiro Editora.
Foi para mim uma honra e um privilégio escrever o prefácio desta obra que, aliás, considero vital para quem quiser perceber a razão pela qual os cabindas teimam em ser o que são, cabindas, e não angolanos.
Por razões a que a Editora chama de “falha de comunicação”, mas que para mim são apenas uma demonstração de incompetência, não me é fisicamente possível estar presente nesta apresentação como, aliás, era da mais elementar regra editorial.
Em Portugal, por norma, a culpa morre solteira. Há sempre, para utilizar a desculpa da Papiro Editora, “falhas de comunicação” que atiram as culpas para quem as não tem. No entanto, porque sou angolano, porque também – tal como os cabindas – sou o que sou e não o que os outros querem que eu seja, não poderia deixar de dizer com todas as letras que neste caso existiu uma falha grave por parte da Editora.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu que eu e muitos outros angolanos, portugueses ou cabindas tivessem a honra de assistir e testemunhar o lançamento do livro de Francisco Luemba.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu que este lançamento fosse devidamente divulgado junto dos meios de comunicação social lusófonos, até mesmo junto daqueles que em relação a Cabinda dizem apenas o que a ditadura de Luanda quer.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu igualmente que em Angola se tentasse divulgar uma obra imprescindível a todas as pessoas de bem.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que impediu que estando Angola num período eleitoral, extensivo a Cabinda por força de ocupação que Angola tem no território, o assunto, o livro, estivesse na ribalta das acções de campanha.
“Falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, que levou a Papiro Editora a esquecer que o apresentador do livro deveria saber a tempo e horas o local e a hora da apresentação. Nem mesmo o facto de eu trabalhar e viver na mesma cidade onde funciona a Editora evitou a “falha de comunicação” ou, na minha opinião, a incompetência.
Nem mesmo o facto de a Papiro Editora ter publicado recentemente um livro meu levou a que não existisse a tal “falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência.
Aliás, talvez por outra “falha de comunicação” ou, na minha opinião, incompetência, eu li o conteúdo deste livro embora não o conheça tal como será hoje apresentado.
Francisco Luemba, que escreveu uma grande obra sobre Cabinda, merecia mais respeito por parte da Papiro Editora. Os cabindas, os portugueses, os angolanos mereciam mais respeito por parte da Papiro Editora.
1 comentário:
Papiro Editora! Mas que raio de ideia, entregar a edição de um livro sobre um tema tão sério a uma pessoa tão "pequenina" na forma de estar na vida. Então não estão mesmo a ver que o "tipo" está a jogar nos dois campos? Só que há um campo que dá mais "milho" que o outro e é nisso que ele está interessado. Analisem a vida do homemzinho e ficará tudo claro.
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