A UNITA acusou hoje o MPLA (partido que, importa ir recordando, está no poder em Angola desde 1975) de um "ataque agressivo" com "mais de 100 elementos" munidos de "catanas, pedras e paus" a uma delegação que fazia campanha no município de Londuimbali, província do Huambo.
Em comunicado, a UNITA diz que o "ataque" ocorreu na tarde de quarta-feira, e só parou quando a polícia dispersou os agressores com tiros para o ar. O porta-voz nacional da polícia angolana, Carmo Neto, confirmou o incidente, sublinhando a "pronta intervenção" dos agentes da polícia para que fosse "evitado o pior".
Alcides Sakala, coordenador da campanha da UNITA no Huambo e líder da bancada parlamentar do partido na Assembleia Nacional, que assina o documento, disse temer que este tipo de situações possa "obscurecer o processo eleitoral que todos querem exemplar".
Todos, meu caro Alcides, desde que nada ponha em risco a vitória do MPLA. E ainda estamos no início. E o MPLA tem a lata de se insurgir quando elementos da JURA colocam bandeiras em locais públicos próximos das sedes dos donos do poder.
Alcides Sakala, coordenador da campanha da UNITA no Huambo e líder da bancada parlamentar do partido na Assembleia Nacional, que assina o documento, disse temer que este tipo de situações possa "obscurecer o processo eleitoral que todos querem exemplar".
Todos, meu caro Alcides, desde que nada ponha em risco a vitória do MPLA. E ainda estamos no início. E o MPLA tem a lata de se insurgir quando elementos da JURA colocam bandeiras em locais públicos próximos das sedes dos donos do poder.
Como muito bem diz Alcides Sakala, o episódio vai no sentido oposto às declarações do presidente da República e do MPLA antes do início da campanha para as eleições de 5 de Setembro. No discurso, José Eduardo dos Santos defendeu que Angola deve dar um exemplo à África e ao mundo com a realização destas eleições legislativas, as primeiras desde 1992.
Sakala anunciou que a UNITA vai apresentar queixa em tribunal porque "é preciso levar estas pessoas a julgamento" e para "ajudar a circunscrever estas agressões", a fim de que "não se repitam".
Sobre o incidente, o porta-voz do MPLA, Norberto dos Santos Kwata Kanawa, o tal que mandou a Human Rights Watch deixar de se meter nos assuntos internos do MPLA, disse que se vai informar junto das estruturas do partido no Huambo e do governo provincial.
"Para já, essa é a versão da UNITA. Temos que averiguar o que realmente se passou", adiantou o representante do partido no poder, mesmo depois de o incidente ter sido confirmado pelo porta-voz nacional da polícia angolana, Carmo Neto.
1 comentário:
Eu Acho que os angolanos não devem ter (nem têem) memória curta. Entaõ já ninguém se Lembra de Kwata Kanawa disse alto e bom som no ano passado, que..."o MPLA pisca para direita e depois vira para a esquerda?..." Então é evidente, que qualquer militate do MPLA que se preze, quando ouve um discurso do JES, já sabe que para merecer a aprovação do presidente do MPLA, deve fazer exatamente o contrário do que é propalado pelos do PR de Angola. E é isso que se tem verificado nos últimos 28 anos. Então, onde está a novidade???
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