“Os senhores que mandam no país não toleram a comunicação social livre e independente e não perdoam aos jornalistas ou órgãos de informação que, em algum momento, noticiaram escândalos, reportaram abusos ou se manifestaram, em textos de opinião, contra o regime. E retaliam em conformidade”, afirma em Nota da Direcção o jornal “Público” a propósito do boicote do MPLA è entrada de jornalistas deste jornal, bem como da SIC, Expresso, Visão e Rádio Renascença.
Esclarece o jornal português que “o boicote do governo angolano não se deve, portanto, a um “atraso” na emissão de vistos, como esta semana augurou o primeiro-ministro, José Sócrates”, acrescentando que “não há “exagero” algum quando se denuncia um bloqueio a órgãos de comunicação social portugueses”.
“Cabe perguntar se o Governo de Portugal, como acontece noutros países face a circunstâncias idênticas, encetará alguma diligência para obter explicações sobre o que se passou e se fará algo em relação à atitude das autoridades angolanas”, escreve o Público.
Bem pode o jornal esperar sentado por qualquer explicação do Governo de José Sócrates, aliado explícito do MPLA enquanto partido que governa Angola há 33 anos e, igualmente, enquanto partido concorrente às eleições de amanhã.
O que poderá dizer Sócrates depois de há meia dúzia de dias (17 de Julho) ter afirmado: "Venho aqui (Luanda) dar uma palavra de confiança a Angola no trabalho que o Governo angolano tem feito que é, a todos os títulos, notável. Basta olhar para os indicadores"?
O que poderá dizer Sócrates depois de há meia dúzia de dias (17 de Julho) ter afirmado: "Quero que o Governo de Angola saiba que temos confiança no povo angolano, que temos confiança em Angola, temos confiança no Governo angolano e no trabalho que tem desenvolvido"?
O que poderá dizer Sócrates depois de há meia dúzia de dias (17 de Julho) ter afirmado: "O trabalho do Governo tem permitido que Angola tenha hoje um prestígio internacional, que tenha subido na consciência internacional e que seja hoje um dos países mais falados e mais reputados"?
De facto, por muito que isso custe, José Sócrates só poderá dizer duas coisas, uma aos jornalistas portugueses e outra aos angolanos:
1 - “O melhor é estarem calados porque um dia destes a Isabel dos Santos, a Sonangol, ou o MPLA (é tudo a mesma coisa) ainda compram o vosso jornal e vocês vão todos para a rua.
Esclarece o jornal português que “o boicote do governo angolano não se deve, portanto, a um “atraso” na emissão de vistos, como esta semana augurou o primeiro-ministro, José Sócrates”, acrescentando que “não há “exagero” algum quando se denuncia um bloqueio a órgãos de comunicação social portugueses”.
“Cabe perguntar se o Governo de Portugal, como acontece noutros países face a circunstâncias idênticas, encetará alguma diligência para obter explicações sobre o que se passou e se fará algo em relação à atitude das autoridades angolanas”, escreve o Público.
Bem pode o jornal esperar sentado por qualquer explicação do Governo de José Sócrates, aliado explícito do MPLA enquanto partido que governa Angola há 33 anos e, igualmente, enquanto partido concorrente às eleições de amanhã.
O que poderá dizer Sócrates depois de há meia dúzia de dias (17 de Julho) ter afirmado: "Venho aqui (Luanda) dar uma palavra de confiança a Angola no trabalho que o Governo angolano tem feito que é, a todos os títulos, notável. Basta olhar para os indicadores"?
O que poderá dizer Sócrates depois de há meia dúzia de dias (17 de Julho) ter afirmado: "Quero que o Governo de Angola saiba que temos confiança no povo angolano, que temos confiança em Angola, temos confiança no Governo angolano e no trabalho que tem desenvolvido"?
O que poderá dizer Sócrates depois de há meia dúzia de dias (17 de Julho) ter afirmado: "O trabalho do Governo tem permitido que Angola tenha hoje um prestígio internacional, que tenha subido na consciência internacional e que seja hoje um dos países mais falados e mais reputados"?
De facto, por muito que isso custe, José Sócrates só poderá dizer duas coisas, uma aos jornalistas portugueses e outra aos angolanos:
1 - “O melhor é estarem calados porque um dia destes a Isabel dos Santos, a Sonangol, ou o MPLA (é tudo a mesma coisa) ainda compram o vosso jornal e vocês vão todos para a rua.
2- Votem no MPLA.
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