Quarenta mil chineses estão em Angola, ao abrigo dos acordos entre Governos dos dois países. Estes são os dados oficiais, tornados públicos pelo serviço de Migração e estrangeiros, mas fontes independentes estimam esta população à volta dos 100 mil.
A comunidade chinesa é a mais recente em Angola, mas num ápice tornou-se maioritária a residir no país.
A comunidade chinesa é a mais recente em Angola, mas num ápice tornou-se maioritária a residir no país.
O porta-voz nacional do serviço de migração e estrangeiros, Domingos Kakueji, esclarece que a presença chinesa em Angola avolumou-se com a quantidade de trabalhadores que acompanham as empresas chinesas que laboram em todo país.
Os acordos determinam que 70 por cento dos projectos de reconstrução devem ser dados a empresas chinesas, que preferem trazer os seus próprios trabalhadores. A China é hoje o principal financiador da reconstrução de Angola, com empréstimos e apoios massivos estimados em mais de 4 mil milhões de dólares norte-americanos.
Em troca a China garantiu uma generosa fatia do petróleo de Angola, hoje o principal produtor em África.
A contradição entre dados oficiais e independentes justifica-se pela quantidade de cidadãos chineses que se dedicam a actividades fora do âmbito dos acordos, nomeadamente no comércio formal e informal.
Os serviços de migração e estrangeiros, que a 19 de Abril completam 33 anos estão empenhados no combate à emigração clandestina.
A instalação de um sistema informatizado de controlo de entrada e saída em aeroportos e postos fronteiriços terrestres é uma das medidas, segundo Domingos Kakueji, chefe do departamento de comunicação e informática do SME.
Fonte: Jornal Apostolado
Fonte: Jornal Apostolado
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