O governador provincial do Huambo, Albino Malungo, pediu aos administradores municipais que pautem o seu trabalho pelo “espírito de humildade e que acima de tudo” saibam “ouvir as críticas da população para poderem interpretar correctamente as suas necessidades”.
Será para valer? Quero acreditar que sim. Espírito de humildade e capacidade para ouvir as críticas são qualidades que têm faltado ao MPLA, apesar de serem imprescindíveis a uma boa governação.
No entanto, também em Angola, nunca é tarde para começar. Assim os actos correspondam às palavras.
Albino Malungo, que falava na cerimónia de tomada de posse dos novos administradores municipais do Huambo, Caála e Ekunha, pediu empenho de todos no cumprimento das obrigações para corresponderem às recomendações do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
Esta referência às recomendações do Chefa do Estado revelam, infelizmente, resquícios muito visíveis do regime ditatorial do qual Angola ainda não saíu. O empenho deve ser obrigação de todos e se deve corresponder às recomendações de alguém, esse alguém só deve ser o Povo.
Diante da ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, do Procurador-Geral da República, João Maria Moreira de Sousa, o governador Albino Malungo disse que os novos administradores “têm a espinhosa missão de dirigir três municípios importantes para o desenvolvimento económico da província, dadas as potencialidades que cada um apresenta”.
É uma missão espinhosa. Mas a receita é simples e foi dada pelo próprio Albino Malungo: Espírito de humildade e capacidade para ouvir as críticas das populações.
Por outras palavras, ter capacidade de servir o Povo e não servir-se do Povo.
Os novos administradores são Armando Kapunda, do Huambo, Miguel Somaquessendje, da Caála, e Agostinho Kaliqui, do Ekunha.
“A Caála tem a obrigação de voltar a ser celeiro e líder da produção de milho, assim como a Ekunha tem de voltar a recuperar a designação de rainha da batata-rena”, disse Malungo, recordando uma realidade que bem conheci.
“O município do Huambo, capital da província, deve ser um lugar que orgulhe todos os seus habitantes”, concluiu Malungo.
É uma missão espinhosa. Mas a receita é simples e foi dada pelo próprio Albino Malungo: Espírito de humildade e capacidade para ouvir as críticas das populações.
Por outras palavras, ter capacidade de servir o Povo e não servir-se do Povo.
Os novos administradores são Armando Kapunda, do Huambo, Miguel Somaquessendje, da Caála, e Agostinho Kaliqui, do Ekunha.
“A Caála tem a obrigação de voltar a ser celeiro e líder da produção de milho, assim como a Ekunha tem de voltar a recuperar a designação de rainha da batata-rena”, disse Malungo, recordando uma realidade que bem conheci.
“O município do Huambo, capital da província, deve ser um lugar que orgulhe todos os seus habitantes”, concluiu Malungo.
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