«Os cobardes não têm palavra, nem escrevem, mandam sempre dizer por terceiros, e assim podem explicar, à posteriori, que o seu pensamento foi desvirtuado. O comportamento dos cobardes tem sempre um selo de garantia: a garantia de que o dito não foi dito, mesmo que todos saibam que foi dito.»
Esta é uma verdade lapidar, escrita há dois anos por um dos mais íntegros Jornalistas que conheci, de seu nome Paulo F. Silva. Tão íntegro que hoje enfrenta o desemprego para onde foi catapultado exactamente por não ser cobarde, exactamente por ser íntegro.
O que o Paulo escreveu é uma (dura) verdade que pode ser aplicada a uma cada vez mais crescente forma de (sobre)viver na sociedade portuguesa em geral e, em particular, no comércio e indústria de textos de linha branca a que, por manifesta ignorância, se chama em Portugal "jornalismo".
São esses cobardes que, por regra, comandam (mal, mas comandam) este país ou, para ser mais correcto, algumas das partes que no seu conjunto formam o país.
Por isso os cobardes apostam tudo, sobretudo o que é dos outros, na razão da força que é alimentada pelo tal selo de garantia de que muito bem fala o Paulo Silva. Com a cobertura, mesmo que involuntária, de muito boa gente, levam a que a força da razão perca batalhas e mais batalhas.
Ao contrário do que cheguei a penar, esses cobardes não só estão a ganhar batalhas como poderão vencer a própria guerra. Não lhes falta apoio de quem, ao seu estilo, se está nas tintas para a liberdade de expressão, para a democracia, para as regras de um Estado de Direito.
Para gáudio dos cobardes e dos que dão cobertura aos cobardes, Portugal parece dar-se bem com a cobardia. No entanto, espero eu que um dias destes alguém descubra que esses cobardes, mascarados de heróis, para contarem até 12 têm de se descalçar.
Enquanto não são desmascarados, esses cobardes continuam a espalhar minas para matar os que pensam de maneira diferente. Mas, mais cedo ou mais tarde, os cobardes vão ser vítimas dos próprios engenhos explosivos que colocaram.
Há dois anos (ver «O selo de garantia dos cobardes») já eu dizia aqui que esses cobardes iriam continuar a calar as vozes que tentam dar voz a quem a não tem. No início deste ano calaram mais umas dezenas e, ao que tudo indica, irão calar mais alguns ainda este ano.
Fico, contuo, com a certeza de que só é derrotado quem desiste de lutar. E desistir (mesmo com a barriga vazia) é palavra que não consta do vocabulário dos verdadeiros Jornalistas (os tais que o são 24 horas por dia, mesmo estando desempregados).
Por isso os cobardes apostam tudo, sobretudo o que é dos outros, na razão da força que é alimentada pelo tal selo de garantia de que muito bem fala o Paulo Silva. Com a cobertura, mesmo que involuntária, de muito boa gente, levam a que a força da razão perca batalhas e mais batalhas.
Ao contrário do que cheguei a penar, esses cobardes não só estão a ganhar batalhas como poderão vencer a própria guerra. Não lhes falta apoio de quem, ao seu estilo, se está nas tintas para a liberdade de expressão, para a democracia, para as regras de um Estado de Direito.
Para gáudio dos cobardes e dos que dão cobertura aos cobardes, Portugal parece dar-se bem com a cobardia. No entanto, espero eu que um dias destes alguém descubra que esses cobardes, mascarados de heróis, para contarem até 12 têm de se descalçar.
Enquanto não são desmascarados, esses cobardes continuam a espalhar minas para matar os que pensam de maneira diferente. Mas, mais cedo ou mais tarde, os cobardes vão ser vítimas dos próprios engenhos explosivos que colocaram.
Há dois anos (ver «O selo de garantia dos cobardes») já eu dizia aqui que esses cobardes iriam continuar a calar as vozes que tentam dar voz a quem a não tem. No início deste ano calaram mais umas dezenas e, ao que tudo indica, irão calar mais alguns ainda este ano.
Fico, contuo, com a certeza de que só é derrotado quem desiste de lutar. E desistir (mesmo com a barriga vazia) é palavra que não consta do vocabulário dos verdadeiros Jornalistas (os tais que o são 24 horas por dia, mesmo estando desempregados).
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