quinta-feira, maio 28, 2009

E depois da ANJE segue-se o MPLA

A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) de Portugal vai entregar o prémio carreira ao empresário Américo Amorim, igualmente o homem mais rico de Portugal com uma fortuna avaliada em 3,106 mil milhões de euros, durante a gala do prémio do jovem empreendedor, que decorre hoje à noite no Casino Estoril.

"É inteiramente justo premiar a carreira de Américo Amorim, empresário que criou um dos mais antigos, competitivos e dinâmicos grupos multinacionais de origem portuguesa", afirmou hoje o presidente da ANJE, Armindo Monteiro.

De acordo com o presidente cessante da ANJE, "não há muitos sectores em que Portugal ocupe uma posição de liderança mundial, como acontece no da cortiça, e isso deve-se à excelência da Corticeira Amorim e à natureza empreendedora do seu fundador".

O Prémio Carreira consagra o contributo do empresário de Santa Maria da Feira para a economia nacional e o seu exemplo para a nova geração de empreendedores.

Antes de Américo Amorim, os empresários Belmiro de Azevedo, Salvador Caetano, Fernando Guedes, Ludgero Marques, Artur Santos Silva, Francisco Balsemão e Jardim Gonçalves foram homenageados nesta iniciativa da ANJE.

Creio que Américo Amorim será também um dia destes homenageado pelo MPLA como prova, que só peca por tardia, do bom relacionamento com o clã familiar que representa quase 100 por cento do Produto Interno Bruto de Angola e que dá pelo nome de José Eduardo dos Santos.

O parceiro de Isabel dos Santos no BIC é exactamente Américo Amorim, dono da maior corticeira mundial e ambos estarão também ligados na maior empresa portuguesa, a Galp Energia.

A Amorim Energia, (titulada por uma entidade offshore, “Esperanza”), que tem mais de um terço do capital da Galp, é participada em 45 por cento pela Sonangol, estando os restantes 55 por cento repartidos por grupo Amorim, Caixa Galicia e duas entidades "offshore" anónimas, que se julga poderem estar ligadas à maior empresária angolana.

As posições dentro desta “holding” têm de manter-se até fim de 2010, determina acordo parassocial entre os accionistas da Amorim Energia. Recentemente, o presidente da petrolífera italiana ENI, que também detém um terço da Galp, admitia sair da empresa portuguesa, prometendo desenvolvimentos dentro de "três a cinco anos".

1 comentário:

MWANA BATA disse...

Saudacoes Sr. Castro,

Gostei de ler o teu blog, aqui vai o meu blog:

http://a-barros.blogspot.com/