Cá para mim, escrevi aqui no passado dia 24 (ver «Será que vai dizer tudo o que sabe ou os trunfos vão ficar na manga?»), as revelações de Oliveira e Costa sobre o caso BPN (Portugal) - a serem feitas - não passariam de uma amostra ao estilo de aviso.
Não creio que seja já que Oliveira e Costa vá abrir o jogo e, dessa forma, dizer o nome de outros jogadores envolvidos numa partida com múltiplos protagonistas, acrescentei nesse mesmo texto.
Hoje, José Oliveira e Costa revelou no Parlamento algumas coisas importantes embora, no meu entender, não tenha de facto passado de uma amostra, de um aperitivo.
Aliás, o próprio Oliveira e Costa disse que tem mais informação do que aquelas que vieram a público sobre os factos que levaram à nacionalização do BPN, mas diz que está a guardá-las para usar mais tarde.
"Eu sei mais do que disse", admitiu Oliveira e Costa, acrescentando que está "a guardar uma série de informação, que não é útil a esta comissão [de inquérito], para usar mais tarde".
Oliveira e Costa fundou e esteve durante anos à frente do BPN e do grupo SLN, no qual é um dos maiores accionistas (com mais de três por cento), de onde foi afastado em inícios do ano passado, após pressões nesse sentido de outros accionistas de referência.
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