segunda-feira, maio 18, 2009

Portugal dá um bom exemplo do que deve ser
a cooperação, neste caso com a Guiné-Bissau

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social de Portugal, Vieira da Silva, disse no final de uma visita à Guiné-Bissau, que a cooperação portuguesa não é feita com palavras, mas “com actos e acções concretas”.

“A nossa cooperação não é uma cooperação de palavras é uma cooperação de actos e acções concretas que se dirigem não apenas a melhorar a vida das pessoas, mas também a capacitar pequenas instituições”, afirmou Vieira da Silva.

O ministro do Trabalho português chegou ao início da madrugada de sábado a Bissau para inaugurar dois equipamentos sociais do Projecto para o Desenvolvimento de uma Rede de Protecção Social na Guiné-Bissau, no âmbito da cooperação entre o ministério português e o Ministério da Mulher, Família, Coesão Social e Luta Contra a Pobreza guineense.

O projecto, orçado em um milhão de euros e que está a ser executado por várias organizações não-governamentais, pretende beneficiar as pessoas mais carenciadas do país através de acções que passam pela criação de programas de apoio alimentar, cuidados de saúde primários, saneamento básico, sustentabilidade ambiental, educação e cultura, promoção da igualdade de géneros e apoio à inserção na vida activa.

Bissau, Quinarã e Biombo são algumas regiões que já estão a beneficiar dos projectos apoiados pela cooperação portuguesa.

Durante a estada em Bissau, Vieira da Silva inaugurou o centro médico do orfanato casa Emanuel, em Bissau, apoiado na sua construção com 150.000 euros da cooperação portuguesa, e a sede de uma organização não-governamental em Buba, sul do país.

“Foram ocasiões em que foi possível reforçar os laços e a ligação entre os nossos ministérios e foram momentos com uma forte participação popular”, afirmou o ministro português.

“São equipamentos muito simples, mas com forte impacto na vida das populações e foi uma visita curta, mas muito positiva”, considerou Vieira da Silva, salientando que este tipo de cooperação “corresponde às necessidades que são sentidas pela população guineense.

“É este o caminho que vamos continuar a seguir e que sirva para continuar a reforçar os laços de cooperação entre os dois países e que seja também um contributo para a resolução de alguns problemas e a promoção de um clima de estabilidade e de progresso nas zonas onde estamos a trabalhar”, referiu Vieira da Silva.

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