A entidade portuguesa que regula (?) os media está a preparar uma acusação contra a empresa detentora da Playboy, por esta ter posto a revista à venda sem registar o título, disse à Lusa fonte do organismo regulador.
É assim mesmo. Não registou o título? Leva! E como os media em Portugal atravessam uma situação de calma, de pacificação, de respeito ético, deontológico, moral e legal nunca anteriormente vista, a entidade reguladora tem de se preocupar com alguma coisa.
A Playboy Portugal chegou às bancas no final do mês de Março, com uma tiragem de 100 mil exemplares.
Contudo a Frestacom, empresa responsável pela edição da Playboy em Portugal, pôs a revista à venda sem o título estar registado, o que motivou uma acção da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
A ERC está neste momento a preparar um processo contra-ordenacional, que será avaliado pelo conselho regulador até à próxima semana, disse fonte do regulador.
A Playboy será, entretanto, notificada para se pronunciar e responder à acusação, adiantou, acrescentando que a decisão final caberá ao conselho regulador da ERC.
Creio, aliás, que é de “saudar” a atitude da Frestacom que ao não cumprir a lei permitiu que a ERC desse um ar da sua graça e mostrasse que, para além de existir, está atenta ao que se passa.
Dir-me-ão que haverá assuntos bem mais graves que deveriam preocupar a ERC. Estão enganados. Os media em Portugal nunca estiveram tão bem, nunca deram emprego a tanta gente, nunca mostraram a sua vitalidade e respeito pelas leis e regras de um Estado de Direito como agora...
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