Manuel Pizarro (con)vence (também) na Comissão Política Concelhia do PS/Porto

Manuel Pizarro, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, venceu hoje, com 84 por cento dos votos, as eleições para a concelhia do PS/Porto, as mais participadas da história da estrutura partidária.

O outro concorrente, Eduardo Saraiva, teve os restantes 16 por cento dos votos.

No discurso que fez na sede da Federação do PS/Porto, o novo líder da concelhia, que sucede a Orlando Soares Gaspar, enalteceu a histórica participação dos militantes no sufrágio.

“Hoje ocorreu sobretudo uma grande vitória do partido socialista no Porto. Foi a maior votação da história numas eleições para a comissão política concelhia do Porto”, salientou.

Manifestando o seu apoio a Renato Sampaio nas eleições para a Federação do PS/Porto, Manuel Pizarro deixou uma mensagem de apoio a José Sócrates, garantindo que o PS/Porto “será um baluarte da afirmação dos valores socialistas” e não será a partir da estrutura concelhia que “ninguém poderá tentar dividir ou diminuir a influência do partido”.

“Os socialistas do Porto estarão onde sempre estiveram: ao lado do nosso secretário-geral e primeiro-ministro José Sócrates, no combate sem desfalecimentos que este faz a favor da afirmação dos nossos valores, do desenvolvimento do nosso país e de maior justiça para os portugueses”, realçou.

O novo presidente da concelhia socialista portuense afirmou ainda que “o PS está, a partir deste momento, no Porto como esteve sempre: um partido aberto à sociedade, livre, plural e democrático, com ideias a favor do desenvolvimento do Porto”.

Para Pizarro, os mais de 1 500 militantes que votaram hoje são a prova de que o PS “está vivo e mobilizado” para afirmar o Porto.

Os resultados inéditos aconteceram também no número de votos que o candidato vencedor reuniu para a concelhia do PS/Porto.

“É a primeira vez que uma lista para a comissão política concelhia reúne mais de mil votos na sua eleição e nós tivemos 1 176 militantes do PS que votaram na nossa lista”, salientou.

O ex-vereador da Câmara do Porto, que se disse “entusiasmado” mas a sentir o “peso da responsabilidade” do resultado, realçou o “ambiente de unidade à moda do PS, feito em ambiente democrático, de tolerância e de participação”.

“A partir de hoje temos a missão e a obrigação de corresponder ao esforço dos nossos 1 500 militantes socialistas que se mobilizaram para votar nestas eleições em favor de uma comissão política concelhia forte, com uma orientação clara e capaz de liderar uma alternativa para a cidade”, enfatizou.

Como aqui escrevi no passado dia 6, a propósito do Manuel Pizarro, “Acredito em quem vive para servir”.