«Que é feito do MIL - Movimento Informação é Liberdade?», perguntava já em Maio do ano passado Manuel Pinto no “Jornalismo & Comunicação”. Pelos vistos ninguém sabe. O mais recente texto publicado no blog da organização data de 30 de Janeiro de... 2008.
O silêncio (certamente construtivo dado o altíssimo nível profissional dos jornalistas fundadores e dos que a seguir se juntaram) deve reflectir - digo eu - o estado das coisas no jornalismo “made in Portugal”.
Ou será que outros voos laborais (com isto quero dizer tachos) fizeram com que esses arautos do grande jornalismo luso metessem a viola no saco?
Ou será que, numa tentativa de serem (os que ainda não eram) portugueses de primeira, resolveram render-se aos encantos do Partido Socialista?
Centenas de jornalistas estão (ainda estão?) inscritos no MIL, entidade portuguesa que no início de 2008 anunciava para breve uma comissão organizadora para promover uma assembleia geral para eleição dos seus órgãos sociais.
Não faço parte do MIL porque, como aqui escrevi a 27 de Janeiro do ano passado, me recuso a fazer figura de urso só porque isso convém à estratégia de marketing do director do circo.
De acordo com o MIL, “o objectivo, a curto e médio-prazo, é muito simples: o MIL será interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas, como por exemplo a autoregulação e o acesso à profissão”.
Lindo. Lindo. Paz à sua alma.
Há mais de um ano que aqui escrevi que “se o mais relevante para os jornalistas, “a curto e médio-prazo”, é a “autoregulação e o acesso à profissão”, não tenho dúvidas de que o MIL está (ou estava) a confundir a estrada da Beira com a beira da estrada, valorizando o acessório e esquecendo o essencial que, digo eu, vai muito além do umbigo de alguns, tenham ou não experiência curricular nas assessorias políticas e ou empresariais.
Quando o principal problema dos jornalistas portugueses é a perda da liberdade de expressão e de emprego, não aceito fazer figura de urso só porque o primeiro-ministro é convidado de honra do circo mediático.
Quando, por questões de sinergia, se tenta uniformizar a informação de modo a cercear a diversidade de visões sobre o mesmo assunto (diapasão da liberdade), não aceito fazer figura de urso só porque o dono circo mediático viu o “urso” propriamente dito ser colocado como assessor de um qualquer político.
Os jornalistas, os do MIL e muitos outros, estão como o tolo no meio da ponte. Não sabem se devem ir para a frente ou para trás. No entanto, preocupados com essa dúvida existencial, ainda não repararam que, afinal, nem ponte há...
O que terão a dizer de tudo isto os nomes sonantes do MIL, entre outros, Ana Luísa Nascimento, Octávio Ribeiro, António Ribeiro Ferreira, João Pedro Henriques, Luciano Alvarez, Frederico Duarte de Carvalho, Carlos Enes, Mário Moura, Sérgio Coimbra, Helena Matos, João Fragoso Mendes, Mário Bettencourt Resendes, Alcides Vieira, Alfredo Leite, Áurea Sampaio, Cândida Pinto, Eduardo Cintra Torres, Eduardo Dâmaso, Ferreira Fernandes, José Leite Pereira, José Manuel Fernandes, João Marcelino, Rodrigo Guedes de Carvalho?
De acordo com o MIL, “o objectivo, a curto e médio-prazo, é muito simples: o MIL será interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas, como por exemplo a autoregulação e o acesso à profissão”.
Lindo. Lindo. Paz à sua alma.
Há mais de um ano que aqui escrevi que “se o mais relevante para os jornalistas, “a curto e médio-prazo”, é a “autoregulação e o acesso à profissão”, não tenho dúvidas de que o MIL está (ou estava) a confundir a estrada da Beira com a beira da estrada, valorizando o acessório e esquecendo o essencial que, digo eu, vai muito além do umbigo de alguns, tenham ou não experiência curricular nas assessorias políticas e ou empresariais.
Quando o principal problema dos jornalistas portugueses é a perda da liberdade de expressão e de emprego, não aceito fazer figura de urso só porque o primeiro-ministro é convidado de honra do circo mediático.
Quando, por questões de sinergia, se tenta uniformizar a informação de modo a cercear a diversidade de visões sobre o mesmo assunto (diapasão da liberdade), não aceito fazer figura de urso só porque o dono circo mediático viu o “urso” propriamente dito ser colocado como assessor de um qualquer político.
Os jornalistas, os do MIL e muitos outros, estão como o tolo no meio da ponte. Não sabem se devem ir para a frente ou para trás. No entanto, preocupados com essa dúvida existencial, ainda não repararam que, afinal, nem ponte há...
O que terão a dizer de tudo isto os nomes sonantes do MIL, entre outros, Ana Luísa Nascimento, Octávio Ribeiro, António Ribeiro Ferreira, João Pedro Henriques, Luciano Alvarez, Frederico Duarte de Carvalho, Carlos Enes, Mário Moura, Sérgio Coimbra, Helena Matos, João Fragoso Mendes, Mário Bettencourt Resendes, Alcides Vieira, Alfredo Leite, Áurea Sampaio, Cândida Pinto, Eduardo Cintra Torres, Eduardo Dâmaso, Ferreira Fernandes, José Leite Pereira, José Manuel Fernandes, João Marcelino, Rodrigo Guedes de Carvalho?
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