sexta-feira, maio 01, 2009

Cobardes, escravos, nazis e similares

Os cobardes não têm palavra. Escudam-se no chicote e na necessidade de os escravos terem de comer para, bem ao estilo de Hitler, imporem as suas regras. Regras típicas do regime nazi mas que, bem vistas as coisas, parecem não incomodar os “democratas” lusos.

E como o reino, não o dos céus mas o das ocidentais praias lusitanas, está na mão de cobardes, a única solução apontada é comer e calar, apostar numa coluna vertebral amovível e numa cabeça que só funciona com a barriga.

Ser cobarde é a mais válida forma de (sobre)viver na sociedade portuguesa em geral e, em particular, no comércio e indústria de textos de linha branca a que, por manifesta ignorância, se chama em Portugal "jornalismo".

São esses cobardes que, por regra, comandam (mal, mas comandam) este país ou, para ser mais correcto, algumas das partes que no seu conjunto formam o país.

Por isso os cobardes apostam tudo, sobretudo o que é dos outros, na razão da força que é alimentada pela impunidade do reino. Com a cobertura, mesmo que involuntária, de muito boa gente, levam a que a força da razão perca batalhas e mais batalhas.

Ao contrário do que cheguei a pensar, esses cobardes não só estão a ganhar batalhas como poderão vencer a própria guerra. Não lhes falta apoio de quem, ao seu estilo, se está nas tintas para a liberdade de expressão, para a democracia, para as regras de um Estado de Direito.

Para gáudio dos cobardes e dos que dão cobertura aos cobardes, Portugal parece dar-se bem com a cobardia. No entanto, espero eu que um dias destes alguém descubra que esses cobardes, mascarados de heróis, para contarem até 12 têm de se descalçar.

Enquanto não são desmascarados, esses cobardes continuam a espalhar minas para matar os que pensam de maneira diferente. Mas, mais cedo ou mais tarde, os cobardes vão ser vítimas dos próprios engenhos explosivos que colocaram.

Há dois anos já eu dizia aqui que esses cobardes iriam continuar a calar as vozes que tentam dar voz a quem a não tem. Assim aconteceu, assim irá acontecer. A democracia está em perigo. Mas o que é que isso interessa?

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