O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) diz que há liberdade de imprensa em Angola. Também o Sindicato dos Jornalistas Portugueses diz a mesma coisa. Mas será que basta eles dizerem para ser verdade?
Em Angola a garantia foi dada pelo porta-voz do SJA, Teixeira Cândido, que considera que existe o livre exercício da liberdade de imprensa por parte dos jornalistas, embora considere que há dificuldade de acesso à informação por parte do público.
Teixeira Cândido lamenta, contudo e em declarações ao Jornal de Angola, o facto de existirem dificuldades no acesso pelos jornalistas às fontes de informação.
Teixeira Cândido lamenta, contudo e em declarações ao Jornal de Angola, o facto de existirem dificuldades no acesso pelos jornalistas às fontes de informação.
A participação dos jornalistas nas organizações sócio-profissionais - considerou Teixeira Cândido - é débil e a “consciência de classe” inexistente, devido às dificuldades sociais.
Segundo Teixeira Cândido, a entrada no mercado de comunicação social angolano de jornalistas estrangeiros preocupa o SJA que, aliás, defende que os órgãos de comunicação social angolanos devem privilegiar os quadros nacionais e só depois os estrangeiros.
Em Portugal, aparentemente a situação é diferente. O Sindicato diz que “a pretexto da crise ou da mera racionalização de custos, sempre com sacrifício do direito ao trabalho, despedimentos em várias empresas continuaram a lançar muitas dezenas de jornalistas no desemprego nos últimos meses”, sendo que “muitos outros, de entre as centenas de dispensados nos últimos anos, continuam sem trabalho”.
“Todos estão privados de exercer a sua missão de contribuir para uma informação diversificada e pluralista: por cada jornalista silenciado, é menos uma testemunha profissional do quotidiano em condições de poder contar o que observou, é menos um ângulo de visão dos problemas, é menos um ponto de vista. E cada vez maior o risco de uma informação uniformizada”, afirma o Sindicato português a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que hoje se comemora.
Segundo Teixeira Cândido, a entrada no mercado de comunicação social angolano de jornalistas estrangeiros preocupa o SJA que, aliás, defende que os órgãos de comunicação social angolanos devem privilegiar os quadros nacionais e só depois os estrangeiros.
Em Portugal, aparentemente a situação é diferente. O Sindicato diz que “a pretexto da crise ou da mera racionalização de custos, sempre com sacrifício do direito ao trabalho, despedimentos em várias empresas continuaram a lançar muitas dezenas de jornalistas no desemprego nos últimos meses”, sendo que “muitos outros, de entre as centenas de dispensados nos últimos anos, continuam sem trabalho”.
“Todos estão privados de exercer a sua missão de contribuir para uma informação diversificada e pluralista: por cada jornalista silenciado, é menos uma testemunha profissional do quotidiano em condições de poder contar o que observou, é menos um ângulo de visão dos problemas, é menos um ponto de vista. E cada vez maior o risco de uma informação uniformizada”, afirma o Sindicato português a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que hoje se comemora.
O Sindicato alerta, perante a indiferença das autoridades de um país que ainda não conseguiu ser um Estado de Direito, que “ao mesmo tempo, muitos outros jornalistas temem o surgimento de novas operações de emagrecimento dos quadros redactoriais”, situação que pode (digo eu) cercear a liberdade e aquilo a que o Sindicato chama de “missão profissional com independência e cumprimento integral dos preceitos éticos do jornalismo”.
“Mas, precisamente porque a fruição plena do direito à livre expressão do pensamento e ao acesso à informação depende das condições em que os Média são produzidos todos os dias, é justo que convoquemos a atenção dos cidadãos para a violação constante de direitos dos profissionais que neles trabalham”, salienta o Sindicato.
Enquanto isso, na vida real, tudo continua na mesma... a bem de uma Nação que entende que a liberdade de expressão é irrelevante pelo que, é claro, os jornalistas são dispensáveis.
Enquanto isso, na vida real, tudo continua na mesma... a bem de uma Nação que entende que a liberdade de expressão é irrelevante pelo que, é claro, os jornalistas são dispensáveis.
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