Portugal, país onde - segundos os socialistas donos do poder – existe total liberdade de Imprensa, desceu do 16º lugar, em 2008, para o 30º, em 2009.
Quem o diz é, está bem de ver, uma organização internacional – qual força de bloqueio - comprada pela Oposição e que dá pelo nome de Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
No relatório, que congrega 175 países e que foi divulgado por ocasião do Dia Mundial de uma coisa que cada vez existe menos (Liberdade de Imprensa), ficou no entanto a saber-se que Portugal ocupa orgulhosamente a mesma posição da Costa Rica e do Mali.
A queda de Portugal, para além de ser claramente uma manobra da Oposição travestidade de RSF, não é a única entre os oito Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Cabo Verde caiu, no mesmo período, de 36º para 44º lugar, Timor-Leste de 65º para 72º, Guiné-Bissau de 81º para 92º e Angola de 116º para 119º.
Apesar disso, registaram-se algumas subias. O Brasil passou do 82º lugar para o 71º e Moçambique do 90º para o 82º, numa lista que é liderada por cinco países – Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Noruega e Suécia, todos sem qualquer penalização.
Resta a Portugal a consolação, como diria o seu primeiro-ministro, José Sócrates, de haver quem esteja pior, mesmo fora do âmbito lusófono.
Veja-se, por exemplo, como é gratificante o 30º lugar português se comparado com o 33º da África do Sul, ou o 35º da Namíbia.
Também ao contrário do que diz a Oposição portuguesa, perdão, os Repórteres Sem Fronteiras, Portugal ainda está melhor do que a Guiné Equatorial (158º lugar), país que – é claro - pediu a adesão à CPLP e que o ano passado ensinou o que é a liberdade de Imprensa mandando quatro meses para a choldra o único correspondente estrangeiro.
Convenhamos ainda, em abono da liberdade de Imprensa lusa e cujos expoentes máximos são José Sócrates e Augusto Santos Silva, que Portugal tem de pedalar mais alguma coisa para se aproximar dos últimos cinco países do ranking, Birmânia, Irão, Turquemenistão, Coreia do Norte e Eritreia.
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