O Embaixador da República de Moçambique em Angola, António Matonse, considera – segundo o Jornal de Angola - o Jornal de Angola “um dos melhores diários informativos” da África Austral.
O homem nem repara, apesar de ter a seu favor o facto de estar a cumprir ordens vindas do chefe Armando Guebuza, que a obra-prima do mestre e a prima (por muito boa que seja) do mestre de obras são coisas diferentes.
António Matonse faz-me lembrar o angolano António Mangueira, director-executivo do Comité Organizador do Campeonato Africano das Nações2010 (COCAN), que em Lisboa mostrou que quando se junta petulância e ignorância o resultado é explosivo.
António Mangueira, que fazia a primeira apresentação da CAN 2010 em Lisboa, lembrou que, “para quem conhece um pouco da história de Angola”, nos tempos dos portugueses “o Lubango era chamado de Nova Lisboa”.
Sem mais nem menos. A António Mangueira (para quem, se calhar, o Jornal de Angola também é “um dos melhores diários informativos” da África Austral) só faltou dizer que, se calhar, a cidade do Huambo era chamada para aí (deixa lá ver!) de Sá da Bandeira...
O diplomata moçambicano elogiou o Jornal de Angola depois da visita de efectuada às instalações do primeiro dos dois diários angolanos (o outro é o Jornal dos Desportos) e de um encontro que teve com o director do “JA”, José Ribeiro, onde abordou questões sobre as relações entre Moçambique e Angola.
E depois da visita, António Matonse nunca cometeria o erro diplomático de, por exemplo, dizer que o “JA” é a correia de transmissão do regime angolano, ou seja do MPLA. Desde logo porque corria o risco “democrático” de ser considerado persona non grata.
“Nesta visita tratámos de assuntos de interesse mútuo, entre a embaixada e o Jornal de Angola, com a intenção de renovar a relação que existe entre nós há muitos anos. Fizemos uma breve revista desta relação. O Jornal de Angola tem uma relação antiga com as instituições jornalísticas de Moçambique, um entendimento que foi recentemente renovado em Angola, com uma delegação moçambicana, composta por vários órgãos de Comunicação Social”, disse António Matonse.
Então é isso. O governo e Moçambique, ou seja a Frelimo, quer continuar a aprender (não sei o quê, mas está bem...) com o órgão oficioso (tantas vezes mesmo oficial) do MPLA para que, no Índico, possa pôr em prática as boas maneiras de regredir na liberdade de Imprensa.
Poderia e deveria ser ao contrário. É que enquanto Angola passou, em matéria de liberdade de imprensa, da posição 116º em 2008 para a 119º em 2009, Moçambique passou 90ª para o 82ª.
O embaixador moçambicano referiu que depois da nomeação de José Ribeiro para director do matutino, o Jornal de Angola teve melhorias significativas.
Quando António Matonse considera que “o aspecto gráfico é um dos que contribuiu para o desenvolvimento do jornal, tanto na qualidade da informação do ponto de vista jornalístico”... está mesmo tudo dito.
Comparativamente ao Diário de Moçambique, com quem o Jornal de Angola pretende renovar a colaboração, o diplomata referiu que “o jornal moçambicano é modesto e de menor dimensão, mas com uma qualidade apreciável.
“Tenho a certeza que a liberdade de imprensa que o Jornal e Angola demonstra, guia-se naquilo que está consagrado na Constituição do seu país”, disse António Matonse, mostrando o servilismo moçambicano perante Angola.
O diplomata moçambicano elogiou o Jornal de Angola depois da visita de efectuada às instalações do primeiro dos dois diários angolanos (o outro é o Jornal dos Desportos) e de um encontro que teve com o director do “JA”, José Ribeiro, onde abordou questões sobre as relações entre Moçambique e Angola.
E depois da visita, António Matonse nunca cometeria o erro diplomático de, por exemplo, dizer que o “JA” é a correia de transmissão do regime angolano, ou seja do MPLA. Desde logo porque corria o risco “democrático” de ser considerado persona non grata.
“Nesta visita tratámos de assuntos de interesse mútuo, entre a embaixada e o Jornal de Angola, com a intenção de renovar a relação que existe entre nós há muitos anos. Fizemos uma breve revista desta relação. O Jornal de Angola tem uma relação antiga com as instituições jornalísticas de Moçambique, um entendimento que foi recentemente renovado em Angola, com uma delegação moçambicana, composta por vários órgãos de Comunicação Social”, disse António Matonse.
Então é isso. O governo e Moçambique, ou seja a Frelimo, quer continuar a aprender (não sei o quê, mas está bem...) com o órgão oficioso (tantas vezes mesmo oficial) do MPLA para que, no Índico, possa pôr em prática as boas maneiras de regredir na liberdade de Imprensa.
Poderia e deveria ser ao contrário. É que enquanto Angola passou, em matéria de liberdade de imprensa, da posição 116º em 2008 para a 119º em 2009, Moçambique passou 90ª para o 82ª.
O embaixador moçambicano referiu que depois da nomeação de José Ribeiro para director do matutino, o Jornal de Angola teve melhorias significativas.
Quando António Matonse considera que “o aspecto gráfico é um dos que contribuiu para o desenvolvimento do jornal, tanto na qualidade da informação do ponto de vista jornalístico”... está mesmo tudo dito.
Comparativamente ao Diário de Moçambique, com quem o Jornal de Angola pretende renovar a colaboração, o diplomata referiu que “o jornal moçambicano é modesto e de menor dimensão, mas com uma qualidade apreciável.
“Tenho a certeza que a liberdade de imprensa que o Jornal e Angola demonstra, guia-se naquilo que está consagrado na Constituição do seu país”, disse António Matonse, mostrando o servilismo moçambicano perante Angola.
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